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Está patente, até ao dia 8 de Junho, no auditório do BCI, em Maputo, a exposição ‘DepenArte”. Trata-se da terceira edição da série. A primeira teve lugar em Cuba no ano 2022, e a segunda, em Moçambique. A mostra compreende 37 obras de variadas dimensões que têm como característica o uso de penas de diferentes tipos de aves coladas em tecido, e de fotografia.
Como refere uma nota da exposição, compreender a obra criativa de Marlenis Prades Fabret pressupõe recuar no tempo, até períodos da mágica e mística das penas. A artista explora as diferentes perspectivas das penas entre escrever, decorar, abençoar, curar, limpar, proteger, marcar status, em rituais, ou em roupas e “tornam-se uma forma de expressão do mundo interior”. E como afirmou a própria autora, na cerimónia de abertura da exposição, “explicar a arte é muito difícil. O que se sente, o que se vê, o seu interior é o que enriquece.
Na mesma ocasião, o Director de Relações Públicas do BCI, Heisler Castelo David, felicitou a artista, por esta iniciativa e, em particular, pela “oportunidade que nos proporciona de associar a marca BCI à exposição, permitindo que, uma vez mais, vinquemos o sentido de Cidadania e de Responsabilidade Social que caracteriza a actuação do Banco”.
Recorde-se que Marlenis Fabret é graduada em defectologia e especialista em tiflopedagogia, para além de ser diplomada em arte e em gestão cultural. Conta com cinco exposições individuais e participação em seis mostras colectivas.
