A Sociedade de Desenvlvimento do Porto de Maputo e o Governo Provincial de Maputo, assinaram hoje um acordo para a cessão de um terreno com 20 hectares no posto administrativo de Pessene, distrito de Moamba.
O acordo surge na sequência de um encontro de trabalho realizado no dia 6 de Março entre o Ministro dos Transportes e Comunicações, Dr. Mateus Magala, o Governador da Província de Maputo, Júlio Parruque, e o Director Exceutivo da MPDC, Osório Lucas, com o objectivo de dar uma resposta célere aos desafios de congestionamento de tráfego na N4.
“Esperamos, com este acto, contribuir na resposta para o problema da N4 e de outras vias de acesso, trazendo maior mobilidade de pessoas e bens e acelerar o desenvolvimento económico”, afirmou o Gorvernador da Província de Maputo. O Governador acrescentou, no entanto, que “o problema não é exclusivamente causado pelo camiões, mas sim pelo número expressivo de viaturas que circula no maior corredor de trânsito do país”, que duplicou de 250 mil para cerca de 450 mil, segundo o mesmo avançou durante a assinatura do acordo.
Nos 20 hectares agora cedidos à MPDC será construído um parque de gestão de tráfego de camiões, com serviços comerciais incluídos, e onde se irão desenvolver algumas actividades de tramitação portuária que permitirão obter mais eficiência. “Este é um casamento feliz mas é, sobretudo, uma forma diferente de olhar para a logística no nosso país”, disse Osório Lucas. “É preciso encontrar mecanismos que promovam o crescimento do Porto, mas também é preciso pensar na dinâmica e sustentabilidade das comunidades circunvizinhas e no bem-estar dos cidadãos que habitam nesta província”, continuou.
“Nós queremos e precisamos deste movimento de camiões. Como província industrial, eles são essenciais para a promoção do desenvolvimento económico e para a geração de emprego”, salientou o Governador. “Este acordo resolve o problema da sociedade, dinamiza a economia e permite o envolvimento dos players locais. Estamos muito confortáveis em assinar este acordo com a MPDC pelo seu propósito, e pela gestão exemplar que sabemos que a empresa irá dar ao projecto”, concluiu.
A primeira fase da obra terá uma duração de cerca de 3 meses (para limpeza, terraplanagem, vedação e inclusão de serviços básicos de água e energia) e terá um custo aproximado de 3 milhões de dólares norte-americanos.