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segunda-feira, 30 agosto 2021 03:16

Actividade económica continuou a crescer no II trimestre em meio à pandemia

Em meio à crise pandémica, provocada pela Covid-19, o Produto Interno Bruto a preços de mercado (PIBpm) apresentou uma variação positiva de 1.97% no segundo trimestre de 2021, quando comparado ao mesmo período do ano de 2020. No primeiro trimestre, o PIBpm também apresentou uma variação positiva de 0.12%, perfazendo um crescimento acumulado no primeiro semestre de 1.05%.

 

Dados publicados semana finda pelo Instituto Nacional de Estatística (INE) explicam que o desempenho da actividade económica no segundo trimestre de 2021 é atribuído, em primeiro lugar, ao sector terciário que cresceu em 2.82%, com maior destaque para o ramo da hotelaria e restauração com uma variação de 4.03%, seguido pelo ramo de transportes e comunicação com cerca de 2.88%, e do ramo dos serviços financeiros com variação de 1.79%.

 

“Ocupa a segunda posição o sector primário com variação de 1.55%, com o ramo da pesca com uma variação de 2.62%, seguido pelos ramos da agricultura, pecuária, caça, silvicultura, exploração florestal com cerca de 1.62% e, por último, o ramo da indústria de extracção mineira com variação também positiva de 0.84%”, lê-se no relatório do INE.

 

A análise do INE revela que o sector secundário registou uma variação negativa de 1.03%, induzida pelo ramo de electricidade, gás e distribuição de água com variação negativa de 9.77%, não obstante a variação positiva no ramo da construção de cerca de 2.38% e no ramo da indústria manufactureira na ordem de 1.16%.

 

Em termos de áreas, a autoridade estatística detalhou que os ramos da agricultura, pecuária, caça, silvicultura, exploração florestal e actividades relacionadas tiveram uma maior participação na economia, com peso conjunto no PIB de 25.94%, seguido pelos ramos de transportes, armazenagem e actividades auxiliares dos transportes, e informação e comunicações com uma contribuição conjunta de 9.65%.

 

“Ocupa o terceiro lugar o ramo de comércio e serviços de reparação com contribuição de 9.26%, seguido do ramo da indústria transformadora que teve um peso de 7.65%”, refere o relatório do INE.

 

Por fim, a autoridade estatística nacional aponta o ramo da administração pública, educação, indústria de extracção mineira, aluguer de imóveis e serviços prestados às empresas, pesca e aquacultura com pesos de 7.25%, 5.76%, 5.21%, 4.86% e 1.68%, respectivamente. Nos cálculos do INE, os restantes ramos de actividade tiveram em conjunto um peso de 22.75%. (Carta)

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