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BCI
sexta-feira, 24 janeiro 2020 05:43

Semi-colectivos continuam a somar prejuízos por “altas taxas-de-fronteira” impostas por E-Swatine

Há cerca de três meses que os transportadores semi-colectivos que operam na rota Maputo-Manzini somam prejuízos, devido às altas “taxas-de-fronteira” impostas pelo Reino de E-Swatine (antes Swazilândia).

 

E-Swatine cobra, por cada veículo estrangeiro que entra naquele país, 300 Rands (contra 80 Rands praticados antes de Novembro), alegadamente para “retaliar” os 100 USD que Moçambique cobra aos camiões que vêm daquele Reino.

 

Dada a gravidade das medidas de E-Swatine para os transportadores nacionais, o Governo, através de uma Comissão Interministerial, composta pelo Ministério das Obras Públicas e Habitação (MOPRH) e dos Transportes e Comunicações (MTC), decidiu, em Dezembro último, intervir, depois de ter recusado, durante 30 dias, auxiliar diplomaticamente os operadores para reverter o cenário.

 

A Comissão previa encontrar-se com o Governo de E-Swatine em finais de Dezembro, mas não foi possível.


Falando esta semana à “Carta”, o Director Nacional dos Transportes no MTC, Cláudio Zunguze, explicou que a reunião falhou devido à quadra festiva e à indisponibilidade de alguns membros durante a quinzena na campanha de fiscalização rodoviária.

 

“Mas neste momento estamos a aguardar e era nossa expectativa que na última semana de Janeiro em curso se concretizasse. E, neste momento não posso dizer que existe a data, mas aguardamos a confirmação do lado do E-Swatine sobre a disponibilidade de se reunirem”, afirmou a fonte.

 

Zunguze explicou que a reunião visa harmonizar a taxa que sufoca mais de três dezenas de transportadores semi-colectivos nacionais que, para minimizar os custos de operação, decidiram fazer o transbordo de passageiros com os operadores daquele reino, na fronteira de Goba, na província de Maputo. (Carta)

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