Com o seu contrato de gestão do Porto de Nacala a expirar já amanhã, a empresa Corredor do Desenvolvimento do Norte (CDN) reporta que, em 2019, conseguiu manusear mais de 2 milhões e 200 mil toneladas métricas de carga geral naquela infra-estrutura, contra 1.902.245 toneladas métricas registadas em 2018 – o que representa uma evolução de 16%.
Em comunicado recebido, ontem, na nossa redacção, o CDN diz que o resultado foi alcançado graças aos investimentos da empresa em recursos humanos e técnicos, para além da aquisição de equipamentos e absoluta dedicação dos colaboradores.
“Estamos orgulhosos por contar com o apoio e profissionalismo dos nossos colaboradores, durante todo esse tempo que estivemos em frente dos destinos das operações do Porto de Nacala. Por isso, enaltecemos o empenho e dedicação deles, o que nos ajudou a conhecermos resultados operacionais extraordinários, em 2019, mesmo com o processo de reabilitação das infra-estruturas. Registamos uma clara e significativa evolução do volume de carga manuseada, bem como os navios recebidos no Porto de Nacala” – afirma, citado pela nota, o Presidente do Conselho de Administração (PCA) das empresas que compõem o CDN, Welington Soares.
O CDN salienta que, findo o contrato, a relação entre as infra-estruturas Porto e Ferrovia vão continuar no âmbito intermodal de transporte e, sendo assim, a empresa reafirma o seu compromisso de continuar a trabalhar com altos padrões de saúde e segurança e desenvolver as comunidades no Corredor de Nacala.
“Aproveitamos a oportunidade para desejar sucessos ao novo operador e gestor do Porto de Nacala e continuaremos abertos à colaboração necessária para que o Porto continue a ser competitivo ao nível local, nacional, regional e numa visão mundial futura”, lê-se no comunicado.
O CDN iniciou a sua actividade de gestão, operação comercial do Porto de Nacala a 10 de Janeiro de 2005, nos termos do Decreto 20/2000 de 25 de Julho com efeito a 29 de Setembro de 2000.
Recorde-se que o Governo decretou há dias que – com o expirar do contrato do CDN – a gestão daquela infra-estrutura fica a cargo da empresa pública Portos e Caminhos de Ferro de Moçambique (CFM), embora esta se mostre sem recursos financeiros suficientes para o efeito. (Carta)