Com objectivo de contribuir para o desenvolvimento da agricultura no país e na melhoria dos meios de subsistência dos pequenos agricultores, o projecto está avaliado em 3.7 milhões de USD, a serem desembolsados pelo governo japonês, para assistir 800 produtores líderes e 40 extencionistas.
O projecto será implementado por um período de três anos, na província de Nampula, concretamente nos distritos de Malema e Ribáuè, podendo beneficiar directamente 160 mil famílias e, indirectamente, 80 mil famílias.
Segundo a representante da organização, em Moçambique, Karin Manente, o financiamento deste projecto constitui um marco importante para a organização que tutela e aos pequenos agricultores.
“A criação de um mercado virtual permitirá promover e fortalecer as ligações entre os pequenos agricultores e comerciantes, ao facilitar o acesso dos pequenos agricultores a informações vitais, sobre o preço do mercado, previsões meteorológicas, disponibilidade de insumos e os serviços agrícolas”, acrescentou.
Por seu turno, o Secretário Permanente do MASA, Victor Canhemba, considera que o projecto é de extrema importância, pois, “é uma clara demonstração do comprometimento de todos com o desenvolvimento do sector agrário de Moçambique, mais concretamente com o acesso aos mercados por parte dos agricultores”.
“Este projecto está alinhado com as nossas prioridades de garantir que a produção dos pequenos agricultores seja devidamente colocado nos mercados, evitando-se, deste modo, os problemas associados à imperfeição da cadeia de valores e dos mecanismos de definição de preço”, garantiu.
Segundo a fonte, a implementação deste projecto irá minorar o sofrimento dos produtores daquela província, visto que poderá ajudar a impulsionar a geração de renda e a satisfação das necessidades básicas dos agregados familiares.
Dados do MASA indicam que os pequenos agricultores são responsáveis por 98 por cento do total das explorações agrárias, em Moçambique. Refira-se que o projecto se insere nos Objectivos de Desenvolvimento Sustentável, concretamente, no que tange à luta contra pobreza e redução da fome. (Marta Afonso)