A Feira Internacional de Maputo (FACIM) encerrou, domingo último (01), as portas da 59ª edição. Um dia antes, o Primeiro-Ministro, Adriano Maleiane, visitou o local, onde manteve contactos com os vários expositores em diferentes pavilhões. Depois da visita, disse ter constatado com satisfação a resiliência, empreendedorismo, inovação e os esforços do empresariado nacional em apostar no aumento da produção e produtividade, assim como na diversificação de serviços e bens produzidos localmente e em conformidade com as exigências do mercado nacional e internacional.
Segundo Maleiane, este facto é consubstanciado pela quantidade e qualidade dos produtos processados localmente, incluindo o aspecto relativo à embalagem atractiva, certificação, entre outros, o que concorre para facilitar a internacionalização dos bens “Made in Mozambique”.
O governante acrescentou que o aumento da produção, incorporando cada vez mais matéria-prima nacional, está a contribuir para a redução de importações, assim como para a criação de mais postos de trabalho e renda para a população moçambicana, sobretudo jovens e mulheres.
“A qualidade e diversidade dos serviços e bens exibidos nesta Edição da FACIM demonstra que estamos a trilhar o caminho certo rumo à industrialização do nosso país, um programa chave e impulsionador do crescimento e desenvolvimento sócio-económico do nosso país”, afirmou Maleiane.
Nesse contexto, o Primeiro-Ministro encorajou os expositores nacionais, sobretudo as Micro, Pequenas e Médias Empresas a continuarem a melhorar os processos produtivos, apostando na inovação, novas tecnologias, certificação, de entre outros, no âmbito do processo de industrialização e diversificação da economia do nosso país.
“Acreditamos que os expositores nacionais e estrangeiros, no decurso desta Edição da FACIM, estabeleceram sinergias, assumiram compromissos e firmaram parcerias de investimento que irão, de certeza, dinamizar a transformação das potencialidades existentes no nosso país em oportunidades concretas de negócio”, disse o governante.
Maleiane disse ainda esperar que os memorandos e acordos de parceria assinados durante o evento produzam efeitos positivos na economia do país, sobretudo no aumento da produção, produtividade, criação de emprego e aumento da renda para os moçambicanos.
Antes de discursar, o Primeiro-Ministro assistiu à premiação de vários expositores, desde empresas, instituições, organizações, países, províncias, entre outros, em diferentes categorias, como inovação, excelência no atendimento e melhor empresa com produtos manufacturados.
O destaque vai para Alemanha, como tendo sido o melhor país expositor. A empresa Mahabir foi distinguida como a melhor empresa expositora estrangeira. O Município de Marracuene foi a instituição que participou pela primeira vez, tendo sido o único classificado nessa categoria. A República da Itália e o Comissariado Geral de Moçambique Expo Osaka 2025 foram o país e instituição classificados como os melhores expositores inovadores estrangeiro e nacional, respectivamente.
Quanto aos ministérios, a distinção coube ao Ministério dos Recursos Minerais e Energias. Na inovação e excelência no atendimento, foi distinguido o Instituto de Gestão das Participações do Estado. O prémio de melhor Pequena e Média Empresa com produto manufacturado recaiu sobre a empresa Bio Óleos de Miombo.
As províncias de Cabo Delgado, Nampula e Gaza, foram distinguidas com o prémio de província mais informativa; província com mais produtos manufacturados e embalados e melhor província expositora, respectivamente. Índia e província de Manica foram o país e província de honra pelo forte compromisso na mobilização do sector empresarial para participar da FACIM 2024. (Evaristo Chilingue)