A Confederação das Associações Económicas de Moçambique (CTA) afirma que as enxurradas que afectaram o país nas últimas semanas estão a criar prejuízos de vária ordem ao sector empresarial privado nacional. A Confederação destaca prejuízos nas infra-estruturas, no sector das hortícolas e na produção de bananas.
Apesar de estar ainda a fazer o levantamento dos danos e prejuízos junto do sector empresarial, a CTA diz que indicações preliminares dão conta da existência de enormes prejuízos na forma de destruição de culturas agrícolas, estabelecimentos comerciais, maquinaria, vias de escoamento, entre outros.
Por consequência dessas chuvas, a Confederação entende que a oferta normal de bens alimentares como hortícolas, nas próximas semanas, será condicionada, principalmente na zona sul. Num comunicado enviado à “Carta”, a CTA aponta também, de forma específica, prejuízos no sector da banana.
No referido sector, a Confederação refere que as receitas de 2024 já estão altamente comprometidas devido às chuvas excessivas e ventos que, para além de causarem estragos directos (queda de plantas e comprometimento dos respectivos rebentos e, consequentemente, das colheitas de 2024 e 2025), estão também a propiciar a emergência de muitas pragas, que estão a atacar as culturas com grande intensidade. A CTA usou o comunicado para expressar a sua solidariedade com as vítimas do naufrágio acontecido ao largo da costa de Moçambique, província de Nampula, distrito do Mossuril.
“Imbuída do espírito solidário, a CTA iniciou uma mobilização junto do empresariado e espera canalizar apoios brevemente. Às famílias enlutadas, os nossos mais sentidos pêsames e fica o apelo para que medidas apropriadas sejam tomadas para que desastres similares não voltem a acontecer”, lê-se no comunicado. (Carta)