As portagens instaladas há pouco mais de um ano nas estradas nacionais, principalmente na EN1, já renderam ao Fundo de Estradas cerca de um bilião de Meticais, revelou semana finda o Presidente do Conselho de Administração (PCA) da instituição, Ângelo Macuácua.
Segundo o gestor, o valor já está a ser aplicado para a reabilitação e manutenção de estradas, facto que demonstra estarem a ser alcançados os objectivos da instalação das portagens. “O objectivo era gerar recursos para manter as estradas e tal está a ser alcançado”, disse Macuácua, falando à imprensa, à margem da Reunião Anual de Avaliação Conjunta do Programa Integrado do Sector de Estradas, 2022.
No total, são sete as portagens instaladas em diversas estradas nacionais que estão operacionais desde Junho de 2022. As taxas pagas nessas portagens variam de 50 Meticais a 1000 Meticais. Os veículos da classe 1 é que pagam uma taxa fixada em 50 Meticais, a classe 2, 200 Meticais, classe 3, 500 Meticais e 1000 Meticais para a classe 4.
Estas taxas são aplicadas nas portagens de Chidenguele no troço Xai-Xai -Zandamela; Nhacundela que cobre o troço Zandamela - Lindela; Malova, troço Lindela - Nhachengue e portagem de Mapinhane, que está entre Nhachengue e Pambara, todas localizadas a sul do país e ao longo da Estrada Nacional Número 1 (EN1).
Das sete portagens, está também a portagem de Camuaza - Chenga localizada ao longo da EN7, entre Catandica e Changara, na província de Manica. As referidas taxas são igualmente aplicadas na portagem de Congerenge, ao longo da EN13, entre Lichinga e Mandimba; e na portagem Utukulo no troço entre Mandimba e Cuamba na EN13, na província do Niassa.
Estas portagens foram instaladas no âmbito do Programa Auto-Sustentado de Manutenção de Estradas (PROASME), aprovado pela Resolução nº. 63/2020, de 11 de Dezembro. (Evaristo Chilingue)