Por se encontrar fora do prazo, cimento da marca Cimpor embalado em 129 sacos, no valor unitário de 58.000 Meticais, foi retirado das bancas na província de Nampula pela Inspeção Nacional das Actividades Económicas (INAE).
A informação foi veiculada pelo porta-voz-substituto desta instituição, Ali Mussa, ontem em Maputo.
A apreensão de cimento fora do prazo em Nampul, estava inserida numa operação lançada entre 18 a 22 deste Fevereiro, durante a qual foram fiscalizados 40 estabelecimentos de venda daquele produto. De acordo com Mussa, nos locais abrangidos pela fiscalização, os fiscais constataram casos de comercialização do cimento sem a necessária licença. Foram igualmente constatadas situações da falta de higiene e limpeza nos lugares onde o cimento era vendido, na via pública. O porta-voz substituo da INAE referiu-se ainda a casos em que o cimento estava amontoado em cima de lonas, o que segundo ele não é recomendável uma vez que isso pode alterar a qualidade do produto.
Ali Mussa disse que a INAE tomou “medidas apelativas” para que os comerciantes de cimento passassem a vende-lo nos seus próprios armazéns. Verificou-se que muitos comerciantes guardam o cimento em lugares com boas condições de higiene e protecção, retirando-o para a rua quando chega a hora de vendê-lo. Durante a conferência de imprensa, a INAE facultou à nossa reportagem uma informação segundo a qual aquela instituição está a realizar uma campanha de recolha, a nível nacional, do livro de distribuição gratuita. Até aqui foi recolhida uma quantidade ainda não especificada do livro em causa, na avenida Guerra Popular em Maputo. (Marta Afonso)