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quarta-feira, 13 julho 2022 06:30

Banco Central bane mais quatro agências de microcrédito do mercado financeiro

Banco Moz 2019

O Banco de Moçambique, regulador do sistema financeiro nacional, informou esta segunda-feira (11) o banimento de mais quatro agências de microcrédito. Não apresenta os motivos, mas depreende-se (de acordo com comunicados anteriores e abaixo contextualizados) que é por operar ilegalmente no mercado financeiro nacional.

 

“O Banco de Moçambique comunica a todos os interessados e ao público em geral o cancelamento do registo dos operadores de microcrédito a seguir indicados, estando vedados de continuar a exercer a actividade de concessão de crédito”, lê-se num comunicado da instituição. Em princípios de Março, o Banco Central comunicou o cancelamento de registo de outras 15 agências.

 

Desta vez foram banidas as agências de Sorriso Microcrédito, EI; Nabonga Microcrédito, EI; LDC Microcrédito, EI e Hakhela Microcrédito, EI. Das anteriores 15, o destaque vai para uma de Arcélio Carlos Tivane, conhecido como um jovem empreendedor bem-sucedido e coach em matérias de economia, finanças e abertura de negócios. Entretanto, viu a sua agência de microcrédito banida pelo Banco Central.

 

Trata-se de Eco Créditos, E.I cuja licença foi cancelada pelo regulador e fiscalizador do sistema financeiro nacional. Da família Tivane foi também banida a Bom Microcrédito detida por Paulo Carlos Tivane.

 

As restantes 13 proibidas de operar numa primeira fase são: RLX Microcrédito, E.I. Tchizenda Microcrédito, E.I. Prosap Microcrédito, E.I. Kochukuro Microcrédito, E.I. Nathau Microcrédito, E.I. Microcrédito Essência, E.I. Grémio Microcrédito, E.I. Lenira Microcrédito, E.I. Sezinai Microcrédito, E.I. Khulula Microcrédito, E.I. Canaã Microcrédito, E.I. Txeneca Microcrédito, E.I. Microcrédito Capital Giro MCG, E.I.

 

Refira-se que os cancelamentos de registos e proibição de conceder créditos acontecem após o Banco de Moçambique instruir, a 10 de Janeiro de 2022, a realização de prova de vida num prazo de 30 dias, dos 472 agentes de microcrédito que operam no país para (conforme ficou transparente) desvendar instituições que operam à margem da lei. (Evaristo Chilingue)

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