Em entrevista ao “Noticias”, a Associação Moçambicana da Indústria Avícola (AMIA) afirmou que não aventa a possibilidade de agravar o preço deste produto. Segundo o secretário executivo da AMIA, Zeiss Lacerda, actualmente está a ser produzido apenas o frango para abastecer o mercado doméstico, enquanto se aguarda que, nos próximos meses, seja feita a reserva dos frangos para o abastecimento da quadra festiva.
Lacerda reafirmou ainda que a indústria avícola nacional está a caminhar de forma rápida para garantir a auto-suficiência, mercê dos novos investimentos que estão a ser levados a cabo em Moçambique.
Informações do Governo indicam que, como resultado da injecção de recursos financeiros de investidores, assiste-se igualmente a um aumento da produção dos ovos de incubação de pintos, numa altura em que foram cortadas as quotas de importação do frango.
Entretanto, a empresa Higest fez o último investimento de 640 milhões de meticais, na localidade de Mafavuka, distrito de Namaacha, província de Maputo, onde implantou um centro de produção de frangos de corte.
Nesta infra-estrutura foram ainda implantados mais de 10 pavilhões, cada um com a capacidade de alocar 56 mil pintos por cada ciclo, permitindo uma produção de seis mil toneladas de frango no conjunto de 12 pavilhões por ano. (Marta Afonso)