Uma leitura encenada plurilingue dirigida por Lucrécia Paco. Este espectáculo apresenta a compilação de textos intitulada "10 SUR 10", com tradução do Francês para o Português pelos alunos do Curso de Tradução da Universidade Eduardo Mondlane (UEM).
Em palco, os actores interpretam personagens que exploram temas como conflitos geracionais, amizade, amor, sonhos e inclusão, numa narrativa envolvente e diversificada.
Este projecto é o culminar da proposta de Jean Nowak, professor e fundador do Drameducation – Centro Internacional de Teatro Francófono na Polónia, que ao longo dos anos tem trazido autores francófonos para enriquecer o ensino da língua francesa através do teatro.
(12 de Setembro, às 18h00 no Centro Cultural Franco Moçambicano)
A Catalogus lança dois novos livros intitulados "DICIONÁRIO DE PEQUENAS SOLIDÕES" de Ronaldo Cagiano e "CÂNTICO VORAZ DO PRECIPÍCIO" de Bruno Gaudêncio.
Apresentação: Lucílio Manjate (escritor e professor de literatura na UEM) e Lucas Alves (Leitor brasileiro na UEM)
Os livros foram editados pela Catalogus, subvencionados pela Fundação Biblioteca Nacional, do Brasil, no âmbito do programa de apoio à publicação e tradução de autores brasileiros no exterior.
Sobre os Livros:
Em "Dicionário de Pequenas Solidões" o ritmo é lento e introspectivo, convidando o leitor a reflectir sobre as complexidades da alma humana. Ronaldo Cagiano apresenta nesta obra a solidão como um estado existencial inerente ao ser humano, explorando suas nuances através de personagens que lutam contra o isolamento e a busca por conexão.
Nos contos do livro "Cântico Voraz do Precipício" Bruno Gaudêncio retrata personagens marginalizadas pela sociedade e confrontadas com a dor da perda e da morte, utilizando uma linguagem mais directa e objectiva, com toques de humor, para retratar a realidade crua e marginalizada em que seus personagens vivem.
O evento contará com leitura dramática dos livros pelo actor Expedito Araújo.
(17 de Setembro, às 18h00 no Instituto Guimarães Rosa)
O Presidente da Comissão Provincial de Eleições, Daniel Ramos, anunciou que até esta segunda-feira (09) já haviam sido credenciados 3.040 observadores e jornalistas. Falando numa conferência de imprensa, explicou que a maioria dos observadores já foi credenciada, restando apenas 414 para completar o processo.
Quanto à comunicação social, o presidente da Comissão Provincial de Eleições de Nampula disse que mais de 300 jornalistas também foram credenciados para a cobertura do processo. "Temos também jornalistas já credenciados, num total de 322, e faltam apenas 32 para completar o número. Esperamos que esse total possa aumentar ainda esta semana".
De acordo com a fonte, do grupo dos observadores constam 12 organizações da sociedade civil, algumas com sede na província de Nampula, o maior círculo eleitoral do país. (Carta)
As autoridades sanitárias sul-africanas confirmaram em laboratório mais um caso positivo para a Mpox (varíola de macacos), sendo o paciente mais recente um homem de 38 anos da Cidade de Cabo, sem histórico de viagens internacionais. Com esta descoberta, sobe para 25 o número de casos positivos registados no país, desde a eclosão do surto em maio deste ano, incluindo três mortes.
Doze casos de mpox foram confirmados em Gauteng, 11 em KwaZulu-Natal e dois no Cabo Ocidental. De acordo com o departamento de Saúde, o último paciente procurou intervenção médica num consultório médico particular na Cidade do Cabo na quarta-feira (04) da semana passada.
Isso ocorreu depois que ele apresentou lesões típicas de Mpox no rosto, tronco, tórax e genitais. Ele também teve dor de cabeça, sensibilidade à luz, dor de garganta e dores musculares. “O paciente não foi admitido, mas foi instado a ficar em isolamento domiciliar enquanto aguardava os resultados dos testes. Os resultados voltaram positivos na sexta-feira, 6 de setembro”, diz o Departamento de Saúde.
De acordo com o relatório, o paciente não tem histórico recente de viagens internacionais nem teve contacto com um caso suspeito ou confirmado de Mpox. “O paciente está em isolamento domiciliar e em condição estável. Pedimos a todos os contatos identificados e suspeitos que cooperem com as autoridades de saúde durante o rastreio de contactos para triagem e possível diagnóstico para prevenir a transmissão futura desta doença prevenível e tratável”, exorta o Departamento de Saúde.
Enquanto isso, de acordo com o departamento, o risco de transmissão mais ampla continua baixo no país, mas qualquer pessoa pode contrair Mpox, independentemente de idade, sexo, orientação sexual e raça.
Alguns dos sintomas comuns da Mpox incluem erupção cutânea que pode durar de duas a quatro semanas, febre, dor de cabeça, dores musculares, dor nas costas, falta de energia e glândulas inchadas. “A erupção cutânea dolorosa parece bolhas ou feridas e pode afectar o rosto, as palmas das mãos, as solas dos pés, a virilha e assim por diante”, explicou o departamento.
A eclosão de casos positivos para a Mpox na África do Sul é um alerta para Moçambique, tendo em conta que os dois países partilham a mesma fronteira, e diariamente há um fluxo de moçambicanos para a chamada terra do rand.
Até agora, das 36 amostras recolhidas em Moçambique, todas testaram negativo para a Mpox e o país está à busca de parceiros internacionais para ter acesso a vacinas contra a doença. A Organização Mundial da Saúde declarou no mês passado a Mpox como uma Emergência de Saúde Global, com mais de dois mil casos e 517 mortes relatadas em 13 países africanos até 2024. (SAnews)
Os estudantes de Medicina da Universidade Eduardo Mondlane (UEM) amotinaram-se nas primeiras horas desta segunda-feira (09) em frente ao edifício do Ministério da Saúde (MISAU), em protesto contra a falta de pagamento do subsídio de estágio.
Os estudantes estagiários afectos ao Hospital Central de Maputo (HCM) reivindicam os seus subsídios de quatro meses e lamentam o facto de que o pagamento quase sempre só acontece depois de muita pressão. "Somos estagiários do sexto ano e estamos a reivindicar aquilo que são os nossos direitos. Sem dinheiro, trabalhamos desmotivados", disse o porta-voz dos estudantes.
Neste contexto, os estudantes alegam ter submetido uma carta ao Ministério da Saúde para dar a conhecer a sua situação, mas não obtiveram uma resposta positiva, visto que há quatro meses não recebem os seus subsídios e, até ao momento, nem sabem quando os vão receber.
Os estudantes afirmam que não é a primeira vez que se deslocam ao MISAU para exigir os seus direitos, mas o mais desgastante é que, para receber o valor do subsídio, é necessário fazer muito “barulho”, pois dificilmente o pagamento é efectuado a tempo e horas.
O grupo sente-se agastado e está preocupado com a forma como as autoridades lidam com questões tão simples como estas, principalmente quando se trata de dinheiro. "Somos futuros médicos e, se tivermos que passar a vida a viver de “cão e gato” com o governo, não sabemos onde isso vai terminar. Nós temos passado por situações difíceis durante o processo de estágio que muitos não suportariam e neste momento estamos desmotivados", acrescentou um dos estudantes.
"Lamentamos ainda o facto de alguns colegas não se deslocarem ao local de estágio, de vez em quando, por falta de dinheiro e isso torna-se deplorável a cada dia", frisaram. Entretanto, na tarde desta segunda-feira, o MISAU manteve um encontro com os estudantes estagiários e prometeu pagar os subsídios nos próximos dias. (M.A.)
O Presidente do Vietname, To Lam, disse ontem que a cooperação com Moçambique tem sido consolidada ao longo do tempo, apontando as relações no domínio económico como geradoras de benefícios para os dois países.
Lam falava durante o discurso do banquete que ofereceu ao seu homólogo moçambicano, Filipe Nyusi, no âmbito da visita oficial de três dias que o chefe de Estado do país africano realiza ao Vietname.
“As relações estão a ser consolidadas e desenvolvidas em todas as áreas, as trocas de delegações a todos os níveis decorrem de forma vibrante, através dos canais dos partidos [no poder, em ambos os países], Estados e assembleias nacionais”, afirmou.
Na área económica, prosseguiu, o consórcio entre capitais moçambicanos e vietnamitas, que resultou na criação da operadora de telefonia móvel Movitel no país africano, é mais uma demonstração do empenho na intensificação dos laços bilaterais. “A ´joint venture` vinca a importância que o Vietname e Moçambique dão à cooperação na área tecnológica e digital”, concluiu Lam.
Além do encontro com várias figuras do Estado vietnamita, incluindo o primeiro-ministro, Pham Minh Chinh, a visita de Nyusi ao país asiático abriu espaço para a assinatura de dois memorandos de entendimento nas áreas de aquacultura e da energia e recursos minerais. (Lusa)
Três pessoas encontram-se detidas no Comando Distrital da Polícia em Dondo, na província de Sofala, acusadas de violência contra membros do MDM, nos bairros Central e Thundane. Os indivíduos são acusados, ainda, de vandalização de material propagandístico.
A detenção ocorreu na semana finda, segundo José Mabae, porta-voz do MDM no Dondo. A PRM (Polícia da República de Moçambique), através do chefe das operações, confirmou a detenção dos indivíduos e garantiu que estão sob custódia policial.
Os três acusados são todos jovens. Um é acusado de ter "catanado" um membro do MDM no braço no bairro central e os restantes vandalizaram material de propaganda e depois agrediram e morderam os testículos de um membro do MDM, que acabou desmaiando.
Neste momento, os dois membros do partido MDM estão hospitalizados no Hospital Central da Beira e na unidade sanitária do Dondo. A PRM no Dondo disse que tudo indica que os três jovens pertencem ao partido Frelimo. Os três vão ser julgados ainda no mês de Setembro.
Alunos sem aulas em Inhambane
Parte considerável das escolas dos distritos próximos de Maxixe esteve sem aulas, esta segunda-feira. Os professores estavam na recepção do candidato da Frelimo, Daniel Chapo. Trata-se das escolas dos distritos de Morrumbene, Cidade de Inhambane, Homoine, Massinga, Jangamo, Panda e Inharrime.
Os nossos correspondentes, em Homoine, visitaram, esta segunda-feira, uma escola da vila e constataram que os professores decidiram cancelar as aulas para dar apoio ao candidato presidencial da FRELIMO, Daniel Chapo.
A saída dos professores gerou indignação entre os alunos, pais ou encarregados de educação, que se sentiram desamparados, a meio do período lectivo. Alunos e pais manifestaram a sua insatisfação e pediram que os professores priorizem as suas obrigações escolares em vez de se envolverem em actividades políticas.
Em Inhambane, as instituições do Estado estavam praticamente abandonadas. Os funcionários estavam no comício da Frelimo. Em Vilankulo, um grupo de mulheres da OMM, braço feminino do partido Frelimo, foi à Escola Secundária de Mucoque realizar actividades de ginástica e ensaios de apresentações como propaganda política do seu partido. Estavam vestidas a rigor, de camisetas do seu candidato, Daniel Chapo. (CIP Eleições)
O país entra, hoje, para o décimo oitavo dia consecutivo da campanha eleitoral, rumo às VII Eleições Gerais (Presidenciais e Legislativas) e IV Provinciais (do Governador e dos Membros das Assembleias Provinciais) de 9 de Outubro próximo, com os candidatos a Presidente da República a “digladiarem-se” no terreno e nas plataformas digitais à busca do voto.
Até esta segunda-feira, Daniel Chapo, candidato suportado pela Frelimo à presidência do país, era o único que já havia percorrido quase a metade das províncias de Moçambique, seguido pelos candidatos Venâncio Mondlane e Lutero Simango, tendo Ossufo Momade na cauda.
Com melhores recursos financeiros e com a máquina do Estado à sua volta, Daniel Francisco Chapo já percorreu, desde o arranque da campanha eleitoral, a 24 de Agosto, as províncias de Sofala, Tete, Manica, Zambézia e Inhambane, devendo entrar, amanhã, na província de Gaza.
Em cada uma destas províncias, o Secretário-Geral da Frelimo, que se faz transportar de um meio aéreo (helicóptero), em grande parte das suas deslocações, conseguiu escalar, por dia, pelo menos três distritos, orientando comícios de pelo menos uma hora e fazendo caminhadas de pelo menos 30 minutos.
Em todos os distritos escalados, Chapo tem prometido combater a corrupção, construir estradas, pontes, hospitais, escolas, para além de montar “grandes fábricas” para a geração de emprego e criar um banco de desenvolvimento. Nos seus discursos, Chapo promete fazer diferente do que vinha sendo feito pelos seus antecessores.
Por sua vez, Venâncio António Bila Mondlane, cuja candidatura é suportada pelo PODEMOS (Partido Optimista pelo Desenvolvimento de Moçambique) já esteve nas províncias de Maputo, Zambézia e Niassa, devendo escalar, hoje, a província de Cabo Delgado. Igualmente, já esteve na África do Sul em busca de apoio político e logístico para sua luta pelo Palácio da Ponta Vermelha.
No seu périplo pelo território nacional, Mondlane tem defendido, de forma reiterada, a ideia de que Moçambique precisa ser salvo, pois, “não é de um partido” e “nem de uma família”. Por isso, promete despartidarizar o Estado, descentralizar a gestão do erário, dando poderes às províncias para colectar e gerir o dinheiro dos impostos.
Já Lutero Chimbirombiro Simango percorreu, até ao momento, as províncias de Sofala, Zambézia e Niassa. Aliás, é o único candidato que já tirou alguns dias descanso (quatro) e que esteve uma semana a trabalhar na mesma província (Sofala).
Privilegiando o contacto interpessoal, Simango tem prometido aos eleitores reduzir os impostos, com destaque para o IVA (Imposto sobre o Valor Acrescentado), de 16% para 14%, de modo a tornar acessíveis os produtos básicos. Também promete criar uma indústria farmacêutica, para além de reduzir os poderes conferidos ao Chefe de Estado.
Por seu turno, Ossufo Momade, que iniciou a sua maratona de “caça” ao voto no dia 01 de Setembro, isto é, com oito dias de atraso, percorreu, até agora, apenas as províncias do Niassa e Cabo Delgado, depois de curta passagem pela província de Nampula, concretamente, a sua capital provincial. Aliás, a província de Nampula é o próximo destino do Presidente do maior partido da oposição no país.
Empunhando sempre uma vassoura, Ossufo Momade tem prometido, na sua interação com os eleitores, combater a corrupção, o terrorismo e construir infra-estruturas económicas, com destaque para uma linha férrea de ligue o norte e o sul do país. Aliás, o combate à corrupção e ao terrorismo é o denominador comum nas promessas eleitorais dos quatro candidatos à Ponta Vermelha, garantindo, cada um deles, ter o remédio certo para cada uma destas enfermidades.
Este é, de forma resumida, o retrato do país, passados 17 dias desde o arranque da campanha eleitoral. Trata-se, até ao momento, de uma campanha pacífica, apesar de já ter registado pelo menos dois mortos e mais de uma centena de feridos devido aos acidentes de viação, envolvendo caravanas do partido no poder.
Igualmente, já houve registo de agressões físicas, envolvendo, na sua maioria, membros da Frelimo, Renamo e MDM, para além da destruição de material de propagada. Meios de Estado (sobretudo viaturas) continuam a ser usados pelos partidos nas suas campanhas eleitorais, com realce para Frelimo, para além da mobilização de professores para actividades políticas, resultando na paralisação de aulas. (A. Maolela)
Só no ano passado, 2023, foram eliminados cerca de 4000 clips ilegais das redes sociais, evitando quase quatro mil milhões de visualizações ilegais. O roubo de conteúdos de entretenimento não é apenas um ataque a uma indústria. É um ataque ao coração criativo de África, em particular, de Moçambique.
É facto! Na actual era digital em rápida evolução, a pirataria de conteúdos não é apenas um desafio tecnológico - é uma ameaça à subsistência de inúmeros profissionais criativos que dão vida às histórias. Como principal fornecedor de entretenimento do continente, a MultiChoice há muito está empenhada na luta contra a pirataria, não só para salvaguardar o nosso negócio, mas também para proteger os profissionais por detrás do entretenimento que traz alegria, conexão e significado a milhões de clientes.
Um ano de reconhecimento e resiliência
Este ano, as nossas marcas de consumo DStv e GOtv lançaram algumas iniciativas para sensibilizar o público sobre esta causa importante e orgulhamo-nos de ver os nossos esforços reconhecidos. A campanha da DStv “A pirataria não conta as nossas histórias” foi reconhecida ao ser finalista em duas categorias dos ‘Global Entertainment Marketing Awards’. Estas nomeações são um reflexo dos efeitos devastadores da pirataria de conteúdos. O vídeo da campanha da DStv retrata de forma vívida como a pirataria corrói não só os meios de subsistência individuais, mas também o rico património narrativo do continente. É um lembrete claro de que o roubo de conteúdos de entretenimento não é apenas um ataque a uma indústria; é um ataque ao coração criativo de África.
Angerie van Wyk, Diretora Executiva de Marketing do Grupo MultiChoice África, afirma que “ser nomeada é uma vitória para nós e para a indústria. Atesta os nossos esforços intencionais para educar e sensibilizar continuamente sobre esta causa, mas também ilustra o impacto mais alargado que a pirataria tem na indústria do entretenimento. É uma vitória ainda maior para as pessoas cujas carreiras lutamos para proteger - dos guionistas aos técnicos de iluminação, dos maquilhadores aos assistentes de produção, que são os heróis invisíveis de todos os programas que os nossos clientes adoram”.
A ideia por detrás de tudo isto
Angerie van Wyk explica: “a ideia por detrás da campanha surgiu de um brainstorming com o Dr. Keabetswe Modimoeng, (Executivo do Grupo para os Assuntos Empresariais e Relações com as Partes Interessadas da MultiChoice África) em Angola, um dos vários países africanos fortemente afectados pela pirataria. Sabíamos que uma campanha de sensibilização pode não impedir as pessoas de piratear, mas queríamos que, pelo menos, sentissem algo quando compreendessem o impacto. Sempre adorei a imagem de um campo de futebol vazio e poeirento, onde os miúdos estão a dar uns pontapés na bola. É um sítio onde começam os sonhos de grandeza. Muitos dos nossos heróis do futebol favoritos começaram a sua jornada para o sucesso em lugares como este, no entanto, sem uma indústria de entretenimento televisivo protegida, infelizmente esse sonho nunca poderá ser realizado e desfrutado tanto pelos futebolistas como também pelos fãs.”
Frikkie Jonker, Director de Cibersegurança e Anti-pirataria da Irdeto, um parceiro da MultiChoice Africa, afirma “o nosso trabalho com os reguladores e membros influentes da comunidade continua a ser um sucesso. Continuamos empenhados em fazer mais e estamos apaixonados por influenciar o comportamento do nosso público para melhor, fornecendo-lhes mais vídeos educativos que influenciam a mudança”.
Bron Schultz, Director de Estratégia da Birthmark, deu vida a este projecto e afirmou que “queríamos chamar a atenção para as pessoas frequentemente marginalizadas na conversa sobre pirataria. Não se trata apenas de figuras sem rosto num sistema - são artistas, contadores de histórias e profissionais cujo trabalho dá vida à rica narrativa cultural de África. Este vídeo é um lembrete de que, quando pirateamos conteúdos, não estamos apenas a roubar das empresas; estamos a roubar as vozes e o futuro dos criadores africanos”.
O vídeo, agora mundialmente reconhecido, termina num campo de futebol vazio; o que aconteceu foram personagens a desaparecerem no fundo. O vídeo transmite aos telespectadores a verdade que deve ser confrontada se optarem pela pirataria; o talento atrás e à frente do ecrã é afectado negativamente, as suas histórias não são contadas.
O que é que se pode fazer?
Na DStv, não estamos apenas no negócio do entretenimento; estamos no negócio de proteger o futuro da narração de histórias africanas. Juntamente com os nossos parceiros e clientes, continuaremos a evoluir, a inovar e a ganhar a batalha contra a pirataria. Encorajamos os clientes a denunciarem quaisquer actividades de pirataria ou sites suspeitos que encontre. As suas acções podem ajudar a proteger a economia criativa que é fundamental para o crescimento e a riqueza cultural de África.
A luta global contra a pirataria
A pirataria, especialmente a pirataria de streaming digital, representa 95% da actividade ilegal que afecta os organismos de radiodifusão em todo o mundo. África, com a sua população jovem e com conhecimentos digitais, tornou-se um alvo preferencial para estes sindicatos. Na DStv, investimos em tecnologia de ponta e estabelecemos parcerias com líderes globais como a Irdeto para rastrear e processar o roubo de conteúdos de forma mais eficaz. Só no ano passado, eliminámos cerca de 4000 clips ilegais das redes sociais, evitando quase quatro mil milhões de visualizações ilegais.
A nossa luta vai para além da tecnologia. Trabalhamos em estreita colaboração com as agências de aplicação da lei para encerrar operações piratas e instaurar processos judiciais. Estamos a aperfeiçoar as nossas campanhas de informação para educar os consumidores sobre os efeitos devastadores da pirataria na indústria criativa e na economia. Os riscos são elevados e a nossa mensagem é clara: quando se pirateia um conteúdo, não se está apenas a roubar as empresas; está-se a retirar a oportunidade de criação de futuros conteúdos.
Veja os vídeos sobre a campanha “A pirataria não conta as nossas histórias”:
Conteúdo local - https://we.tl/t-eBtKI2ieZn
Desporto - https://we.tl/t-f6KSMaal0s
Maria de Lurdes Mutola, a lendária, eterna e incontornável campeã olímpica dos 800 metros, manifestou no último sábado, em Maputo, durante um encontro que manteve com o próprio, o seu apoio ao candidato presidencial da Frelimo, Daniel Chapo, por o considerar o candidato melhor preparado para as funções de mais alto magistrado da nação.
A situação do atletismo em Moçambique foi tónica dominante do encontro, que foi ainda marcado pela troca de ideias sobre as dificuldades e os desafios enfrentados pelos atletas moçambicanos, especialmente os jovens que buscam oportunidades para se destacarem no cenário internacional.
Lurdes Mutola, que é uma das figuras mais respeitadas do desporto nacional e internacional, compartilhou as suas experiências e destacou a importância de investimentos contínuos no desporto de base como forma de se garantir o surgimento de novos talentos.
Chapo, por sua vez, expressou o seu compromisso com o desenvolvimento do desporto no país, sublinhando que o atletismo tem um papel crucial na promoção da saúde, do bem-estar e da coesão social. Afirmou que, caso seja eleito, dará especial atenção ao fortalecimento das infra-estruturas desportivas e ao apoio aos atletas em todas as fases das suas carreiras.
De recordar que Maria de Lurdes Mutola, que colocou a ‘Marca Moçambique’ no ápice do globo terrestre ao conquistar, em 2000, em Sydney, na Austrália, a medalha de ouro nos 800 metros, tem-se evidenciado, nos últimos anos, na promoção do desporto feminino em Moçambique. Por meio da organização de que é patrona, a Fundação Lurdes Mutola, a ex-atleta tem dado um apoio significativo ao futebol feminino, destacando-se pela criação e suporte à ‘Liga Mutola’, uma iniciativa que visa fortalecer e expandir a prática do futebol entre as mulheres no país.
O encontro terminou com a promessa de uma colaboração contínua entre Chapo e Mutola, visando criar condições favoráveis para o crescimento do atletismo em Moçambique. Ambos comungam da ideia segundo a qual é essencial que se criem políticas públicas eficazes, que promovam não apenas a prática desportiva, mas também a inclusão social e o desenvolvimento humano através do desporto.
O encontro entre Chapo e Lurdes Mutola reforça a importância do desporto como ferramenta de transformação social e o papel dos líderes na promoção de iniciativas que beneficiem as futuras gerações.
De resto, Chapo destacou-se, sempre, quer enquanto administrador distrital (Nacala-a-Velha e Palma, em Nampula e Cabo Delgado, respectivamente) e governador da província de Inhambane, durante oito anos, como amante e promotor do desporto na sua plenitude, sendo, ele próprio, praticante de futebol e basquetebol.(Carta)