“Sessenta quilómetros por hora conduzidos por rosas, em fios de memórias de várias histórias. Das idas, vindas, partidas, chegadas, sorrisos, lágrimas e surpresas. O tempo passa, mas o relógio não pára. Em cada espaço, uma palavra’’. Este Sarau é o produto de um desafio poético feito ao Grupo de escrita “Entrecho de Arte” composto por jovens escritores e poetas moçambicanos juntos há mais de um ano a contar histórias através das suas palavras.
(19 de Novembro, às 18Hrs na Fundação Fernando Leite Couto)
O filme debruça sobre os conflitos, contradições e anseios da classe trabalhadora no final dos anos 1970, na crise final da ditadura militar. Tião, jovem operário, namora Maria, colega de fábrica. Quando toma conhecimento de que ela está grávida, resolve marcar o casamento. Mas as dificuldades financeiras do casal são imensas. Nisso eclode uma greve. Otávio, pai de Tião, líder sindical veterano, adere à greve mesmo contrariada com a decisão da categoria, que lhe parece precipitada. O filho, indiferente à luta do pai e dos colegas, fura a greve. O conflito então explode no interior da família.
(08 de Novembro, às 18:30Min no Centro Cultural Brasil-Moçambique)
Lançamento do livro “Barril de Pólvora e um Rastilho” de Adelino Jorge Fernandes. O livro é composto por crônicas que o autor foi publicando nos jornais Notícias, Domingo e Zambeze, nos quais propõe debate sobre vários aspectos, entre sociais, políticos e demais, que marcam o quotidiano. As crônicas respeitam diferentes estágios da recente história do país, sendo, com efeito, possível ter uma noção de como viveu-se nesse intervalo para as novas gerações e para revisitação, no caso de outras. É uma incursão sobre o país real, através de análises, algumas das quais, com as moletas dos grandes bombardeiros da cultura nacional, como José Craveirinha, Noémia de Sousa, Eduardo White. É uma bomba relógio com efeito retardado por ser uma coletânea de crônicas abordando factores sociais, maioritariamente datadas de mais de uma década, denunciando a má gestão governamental de um país, o nosso e profetizando um final catastrófico. No primeiro e segundo volume, deixa vir a público crónicas que muitos têm medo de expor. Seu patriotismo o instiga a fazê-lo. É uma obra que quem lê entende a atual situação político-social do país.
(07 de Novembro, às 18Hrs no Centro Cultural Brasil-Moçambique)
Editada pela Marimbique, a ‘’Coleção Porto de Maputo é de autores Moçambicano’’ (re)edita dez das obras literárias mais famosas da nossa história, da pré-independência até um período mais contemporâneo.
(06 de Novembro, às 17:30Min no Porto de Maputo)
Sinopse: Adaptado do romance homônimo de Clemens Meyer Leipzig, conta a história de um jovem criminoso que se divide entre a escola e a rua, uma discoteca e um clube de swing, a prisão.
(13 de Novembro, às 18Hrs no Hotel Avenida)
Esta é uma exposição que explora a experiência do artista plástico e Fotógrafo Miguel Levy, pela primeira vez em Maputo. Uma experiência recheada de aromas, cores, vozes, realidades e marcas vistas com olhos virgens e despedidos de pré-concepções de uma realidade urbana que ele mesmo desconhecia. Miguel Levy Lima nasceu em Santo Antão, Cabo Verde, em 1957. Mudou-se para Lisboa muito jovem onde reside ainda. Pertence a uma família de artistas talentosos e não nos surpreende que muito cedo Miguel tenha demonstrado possuir um enorme talento para o desenho e para a pintura que lhe transmite uma energia intensa e um inescapável impulso de pintar conduzindo-o a uma carreira de artista profissional. Hoje é um conhecido autodidata com trabalhos em acrílico, técnica mista e aguarelas. O seu trabalho artístico e os seus depoimentos revelam o estudo e um conhecimento vasto da arte pictórica, suas tendências e correntes, e também, de um modo geral, dos clássicos da pintura ocidental.
(13 de Novembro, às 18Hrs na Fundação Fernando Leite Couto)