Esta exposição propõe ser a mesma exposição realizada há 30 anos no então Centro de Estudos Brasileiros – CEB e visa despertar a memória não só de um evento cultural e político, que integrou o programa da inauguração do Centro de Estudos Brasileiros (CEB), mas também lembrar o processo e o contexto em que o conjunto de esculturas e imagens foi reunido. Por dois anos seguidos (1985 e 1986), realizou-se um trabalho de pesquisa, documentação, selecção e aquisição das esculturas (cerca de quarenta), foram realizadas entrevistas com os criadores e as entidades envolvidas no processo de divulgação e comercialização, no mesmo tempo que as imagens tentavam representar as pessoas e os contextos em que actuavam, principalmente nas várias aldeias distribuídas no planalto de Mueda.
(29 de Novembro, às 18Hrs no Centro Cultural Brasil-Moçambique)
Flash Enncy ou Vaccina Boss é um artista de intervenção social, com muita influência positiva para a classe Jovem (Estudantes) e activista social com foco na área de saúde. Revolucionário no movimento do hip-hop moçambicano, na linhagem de rap de intervenção social, pertence também ao grupo Micro 2 ao lado de Legacy. O grupo já lançou 4 albuns independentes no mercado. O seu primeiro álbum a solo de originais chegou em 2014 intitulado "Lavagem Cerebral". Actualmente prepara-se para o lançamento do seu segundo disco, intitulado "Antibióticos”, projecto concebido por Gshort Boss & Maximmux Gotine. O projecto foi cautelosamente elaborado na Zep Studios.
(28 de Novembro, às 18Hrs na Fundação Fernando Leite Couto)
Lançado em 1977, o filme “25” é um dos primeiros esforços do Instituto Nacional de Cinema de consolidar uma imagem nacional, por meio do cinema, da recém-independente nação moçambicana. Realizado por José Celso Martinez e Celso Luccas, ambos do grupo dramaturgo brasileiro Teatro Oficina, o filme narra o contexto do fim do Estado colonial português e o início do governo da FRELIMO. Seu título remete à sucessão de eventos importantes na história da luta político-militar contra o colonialismo ocorridas nos dias 25 de diferentes meses e anos, como o junho de 1962, da fundação da FRELIMO, o setembro de 1964, do início da luta armada, o abril de 1974.
(27 de Novembro, às 18Hrs no Centro Cultural Brasil-Moçambique)
Com o escritor Suleiman Cassamo sobre o livro “A Carta de Mbonga”, obra vencedora dos prémios literários Sonangol e BCI, 2016. A história decorre na estação da Vila Luísa de Marracuene, o lugar onde Salatiel passa anos a fio, em expectativa crescente pela chegada da carta de Mbonga, sua paixão desde a infância. A espera de Salatiel ganha contornos misteriosos e existenciais, pois, apesar da insistência do carteiro Phêpha «não precisa vir aqui. Chegando, eu mesmo lhe entrego, lá em casa» Salatiel vai até às últimas consequências.
(26 de Novembro, às 18Hrs na Fundação Fernando Leite Couto)
Trilogia Afro-Campineira: filmes, documentários, dirigidos por Gilberto Alexandre Sobrinho, que abordam artistas e lideranças negras na Região Metropolitana de Campinas, no Estado de São Paulo, Brasil. São narrativas poéticas acerca do protagonismo afro-brasileiro, sobretudo de origem Banto, inscrito em diferentes territórios, que abrangem a capoeira, música e dança da cultura popular, o culto aos orixás e inquices, a vida comunitária. Os filmes compõem um significativo multicultural recorte da diáspora, numa região tradicionalmente referida por influências eurocêntricas. As curtas já foram seleccionadas e exibidas em importantes festivais, nacional e internacionalmente, com destaque para o recente circuito de festivais e mostras do Cinema Negro brasileiro.
(26 de Novembro, às 18Hrs no Centro Cultural Brasil-Moçambique)
Supostos “mortos” saltam a fronteira do seu mundo e aparecem entre os “vivos”, desorganizando a vida “normalizada” pelos ainda vivos e reclamando condições e existência que só aos vivos pertencem. É um percurso sobre as consequências das calamidades naturais, entre a reorganização da vida, o aproveitamento social e os conflitos ideológicos. Texto Original: Mia Couto (A História dos Aparecidos), Adaptação do Texto: Mano Quim (Joaquim Matavel), Direcção de Actores: Mano Quim; Encenação: Elliot Alex e Mano Quim, Luz: Abílio Massingue, Elenco: Rafael Vilanculos, Horácio Mazuze, Abílio Massingue, Júlia Novela, Célia Matsinhe, Albertina Guilaze e Fernando Magaia.
(26 de Novembro, às 18Hrs no Centro Cultural Brasil-Moçambique)