A sessão de lançamento prevê uma conversa com o autor, moderada pelos escritores António Cabrita e Lucílio Manjate e conta com a participação de Giselle Genna na leitura de textos, e Muzila na música. Álvaro Fausto Taruma está associado à geração impulsionada pelos movimentos literários Kuphaluxa e pela Revista Literatas e que desponta no mercado editorial a partir de 2014. Com uma escrita marcadamente intimista, publicou “Para Uma Cartografia da Noite”, em 2016, que foi considerado segundo a Revista Caliban o melhor primeiro livro de poesia de um autor moçambicano. Neste mesmo ano foi ainda finalista (menção honrosa) do prémio 10 de Novembro, com o livro inédito “A Migração das Árvores”. É formado em Sociologia e Antropologia pela Universidade Pedagógica em Maputo, atualmente exercendo docência ao mesmo tempo que se ocupa como Criativo de Publicidade, entre outras atividades de empreendedorismo social.
(12 de Dezembro, às 18 horas no Centro Cultural Português)
É um jornal independente do poder político, bem como de grupos económicos, sociais e religiosos, regendo-se por critérios de pluralismo, isenção e apartidarismo, o que implica estilo e forma distanciados na abordagem de quaisquer temas. Adota como propósito uma informação rigorosa e competente (no sentido do mais completo possível apuramento dos factos), equilibrada (na audição dos interesses envolvidos) e objetiva (ainda quando interprete os acontecimentos). O Jornal respeita e prossegue a sua honrosa tradição de porta-voz dos interesses e dos direitos das camadas menos favorecidas da sociedade moçambicana, sem que tal orientação signifique transigência com práticas demagógicas ou sensacionalistas. ICEF Jornal Feminino, por intermédio dos seus jornalistas, colaboradores, e sob a responsabilidade do seu diretor e editor, compromete-se a respeitar a legislação aplicável à atividade jornalística, designadamente a Lei da Imprensa (Lei nº 18/91 de 10 de Agosto), bem como os princípios éticos e deontológicos da profissão.
(11 de Dezembro, às 18:30 min no Centro Cultural Brasil-Moçambique)
A UCCLA (União das Cidades Capitais de Língua Portuguesa) vai encerrar a exposição “Frente. Verso. Inverso - Arte Contemporânea dos Países de Língua Portuguesa nas Coleções em Portugal”. Com curadoria de Adelaide Ginga (MNAC - Museu Nacional de Arte Contemporânea), a mostra reúne 60 obras pertencentes a 54 artistas plásticos contemporâneos dos países da nossa língua comum (Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique, Portugal, São Tomé e Príncipe e Timor) em coleções existentes em Portugal. A exposição poderá, ainda, ser visitada de 2.ª a 6.ª feira.
(11 de Dezembro, às 18:30 min em Portugal)
Venha passar o dia no orfanato Calor Fraterno, onde iremos juntos montar Hortas Solidárias. Ajude-nos a recolher garrafas plásticas e latas de alumínio para a montagem das hortas orgânicas. Para fazer parte deste evento inscreva-se na Moz Mbilo. A horta orgânica consiste no cultivo de hortaliças, temperos e ervas medicinais sem o uso de agrotóxicos e de maneira ecologicamente correta. Ou seja, é uma maneira de plantar e cuidar das hortaliças com técnicas que não poluem a terra e a água, não contaminam as plantas, nem os plantadores e consumidores. São usados adubos orgânicos e não há uso de produtos químicos. Podemos dizer que é uma maneira de cultivar imitando a natureza, mas com o uso de tecnologias modernas. A horta além de ser uma fonte alimentar é um importante local de relaxamento que proporciona contato com a terra e a natureza e o prazer de produzir algo, sem falar da economia que podemos conseguir quando cultivamos nossos próprios alimentos, ao invés de comprá-los, com possibilidades de vendê-los, ajudando na renda da família.
(11 de Dezembro, em Maputo)
Vai ser apresentado o livro do autor Adelino Timóteo, denominado “A Volúpia da Pedra”, sob a chancela da Alcance Editores. Neste livro o autor dá à pedra a força, a energia da mulher, um enlaçamento quase místico. O Poeta no livro exercita-se nesse tipo de arquitectura da desconstrução-construção do discurso literário. Esta obra convida-nos a fazer uma ligação entre a pedra, a poesia e o amor que se encontram em múltiplos sentidos, numa multiplicidade de significados e variadas formas, segundo o autor. O livro será apresentado pelo Professor Doutor Martins Mapera (Doutorado em Hermenêuticas Culturais e Diretor da Faculdade de Ciências Sociais e Humanidades da UniZambeze). Contar-se-á ainda com um momento cultural pelo grupo de teatro Nzangas, da Universidade Pedagógica – Delegação da Beira.
Nota biográfica: Adelino Timóteo nasceu a 3 de Fevereiro de 1970, na Cidade da Beira. Formado em Ensino de Língua Portuguesa, cuja docência não chegou a exercer. É também licenciado em Direito, mas exerce actualmente o jornalismo, paralelamente com as artes plásticas. Foi homenageado pelo Instituto Superior Politécnico e Universitário (ISPU), em 2004, e pelo Conselho Municipal da Beira em 2007, pela sua poesia e pelo seu contributo cultural para a urbe, respectivamente. É cidadão honorário da Cidade de Quelimane, desde 2015. É «Prémio Anual do Sindicato Nacional dos Jornalistas» (SNJ) para a melhor crónica jornalística (1999). Foi galardoado como o «Melhor Escritor da Cidade da Beira», em 2013. A CEMD galardoou-o, em 2015, em Lisboa, pela “excelente e inquestionável qualidade da sua obra”. Tem poemas traduzidos em italiano (Dis Uguaglianze). São as seguintes publicações deste autor em poesia: Os Segredos da Arte de Amar (1999); Viagem à Grécia através da Ilha de Moçambique (2002), Prémio Nacional Revelação de Poesia da AEMO (2001); A Fronteira do Sublime (2006); Dos Frutos do Amor e Desamores até à Partida (2011), Prémio BCI 2011; Livro Mulher (2013); Corpo de Cleópatra (2016). Na ficção narrativa tem publicados: Mulungu (2007); A Virgem da Babilónia (2009); Nação Pária (2010); Não Chora, Carmen (2013); Nós, os do Macurungo (2013); Na Aldeia dos Crocodilos (2014); Apocalipse dos Predadores (2014). Consta da Antologia da Poesia Moçambicana Nunca mais é Sábado (Dom Quixote, Lisboa), Colectânea Breve da Literatura Moçambicana (Identidades); Poesia sempre, 2006 (Biblioteca Nacional do Brasil), entre outras.
(10 de Dezembro, às 18h horas no Centro Cultural Português da Beira)
Em celebração reflexiva dos 10 Anos de luta do Parlamento Juvenil em prol dos direitos e prioridades da juventude e dos 70 Anos da Declaração Universal dos Direitos Humanos, o Parlamento Juvenil organiza este Festival com a seguinte programação: Concentração pelos direitos humanos e liberdades democráticas - um Combate Cultural dos Excluídos; Exposição Génese e Obra do Parlamento Juvenil; Intervenção pelo Presidente do Parlamento Juvenil; Projeção do Filme “Nada para Nós sem Nós”; Lançamento do Relatório Tempo de Inclusão – Observação Eleitoral-2018; Vídeo dos 10 Anos/homenagem; Depoimentos e Testemunhos; Anúncio dos vencedores do Concurso de Opinião; Início do festival do Avante – com atuação musical, dança, poesia e teatro.
(10 de Dezembro, 14 horas, em Maputo)