Hélio Nhanala nasceu em Maputo em 1987. É músico, compositor e intérprete. Formado em Psicologia Social pela Universidade Pedagógica (UP). A sua formação permite-o conceber o imaginário social em forma de música. Usa a música para intervir socialmente e expressar o que uma voz comum não é capaz de vociferar. Já fez parte de grupos de canto coral como Refu, Harmony Young Voices, e MaJescoral e na sua carreira a solo incorpora estilos como Marrabenta, Afro jazz, Tradicional e é maestro. Em 2010 participou no Festival Internacional de Música de Maputo como apoio à soprano Aundi Marie Moore e Baritone Michael Redding, ambos dos EUA, no Teatro Avenida. Tem-se apresentado a solo (guitarra e voz) ou acompanhado pela sua banda em diversos eventos culturais na cidade e província de Maputo. Hélio Nhanala e sua banda pretendem apresentar noite de música intitulada “Cantigas da Alma”, cujo estilo não é fácil de decifrar à distância, o qual apelidamos de Afro jazz mas no fundo é um estilo que resulta da combinação de vários estilos musicais: Marrabenta, afro (tradicional), jazz e bossa-nova. “Executaremos composições originais de intervenção social e amor com o objectivo de unir as pessoas e tornar os seres humanos mais próximos, espantar dores e espalhar alegria. O mundo sem música seria um verdadeiro espaço habitado por um vazio infinito”, diz Hélio Nhanala.
(21 de Fevereiro, às 18Hrs na Fundação Fernando Leite Couto)
Fundação para conservação da Biodiversidade – BIOFUND em parceria com Projecto COMBO da Wildlife Conservation Society organiza o Workshop de troca de experiência entre Fundos Ambietais (Madagascar, Uganda e Moçambique) sobre os contrabalanços da biodiversidade como um mecanismo para harmonizar e desenvolvimento económico e a conservação da biodiversidade. Contrabalanços da biodiversidade visam garantir a compensação de todos os impactos ambientais negativos que eventualmente resultam de projectos de desenvolvimento como é o caso de grandes projectos agrícolas e de indústria extrativa. O evento, que para além de sessões de trabalho incluirá uma visita de estudo a uma área de conservação, a Reserva Especial de Maputo, conta com presença de membros do Consórcio Africano de Fundos Ambientais nomeadamente de Moçambique, Madagáscar, Uganda e instituições públicas do sector da conservação destes países. Num momento em que se multiplicam na comunicação social denúncias sobre danos causados ao meio ambiente conduzidos pelos seus promotores o tema é extrema actualidade.
(18 de Fevereiro, das 08 às 16Hrs no Hotel Cardoso)
Os Leigos para o Desenvolvimento encontram-se a encerrar um ciclo de mais de 20 anos de colaboração com a Diocese de Lichinga e as entidades governamentais do Niassa. Um dos seus projetos na província desde o início da sua presença são as Escolinhas Comunitárias do Niassa. Este projecto tem por base o desenvolvimento comunitário, trabalha com as comunidades para a construção e gestão de resposta educativa pré-escolar nas zonas rurais do Niassa, fomentando o ensino bilíngue de português e emakwa como um dos principiais objetivos pedagógicos. O documentário “O Dia de Amanhã” explica o projecto das Escolinhas Comunitárias do Niassa, com a sua história, comunidades e intervenientes e explica a situação atual das ECN, enquadradas no projeto Othukumana II. Durante o ano de 2018, no âmbito do projeto Othukumana II, parceria entre os Leigos para o Desenvolvimento, a Fundação Fé e Cooperação e a Diocese de Lichinga e financiado pela Misereor/Kindermissionwerk, foi também possível a realização de um estudo de caso, a ser também apresentado. Agora é momento de partilhar o fruto do trabalho destes anos na província do Niassa, com a exibição do documentário e a divulgação dos principais resultados do estudo de caso das ECN.
(20 de Fevereiro, das 09 as 12 no Centro Cultural Português)
Encontro com quem tem histórias para contar e inspirar novas histórias. É a junção da conversa em jeito de entrevista com personalidades proeminentes da sociedade moçambicana com um valor e referências culturais relevantes, intercalando com intervenções artísticas diversas, da música, à dança, do teatro à poesia. Roberto Chitsondzo, compositor e intérprete, vocalista de uma das mais importantes bandas de música moçambicana, Ghorwane, abre os caminhos para o programa ‘’Conversa para enganar para enganar o tempo’’. Uma nova forma de viver a arte na cidade, num ambiente descontraído como se fossem as conversas em volta da lareira do nosso “Nkaringana wa Nkaringana”, sem idade e sem fronteiras e quase sem assunto, só para não deixar que o tempo nos engane. A partir deste dia 19 de Fevereiro, todos os meses, até Dezembro, fica na agenda a terceira terça-feira do mês no pátio do CCBM - Centro Cultural Brasil-Moçambique, uma conversa, com quem faz a diferença, para não deixar o tempo passar.
(19 de Fevereiro, às 18 hrs no Centro Cultural Brasil Moçambique)
Lucibela, a voz de ouro de Cabo Verde, estará pela primeira vez no solo moçambicano, apresentando o seu primeiro álbum intitulado, “Laço Umbilical”, composto por treze títulos que giram em torno de questões como ser mulher, ser cabo-verdiana, viver longe, amar carinhosa e graciosamente. O milagre Lucibela detém a capacidade de explorar os tons graves à maneira dos grandes sambistas brasileiros adicionando, com um sorriso contagiante, um vibrato em forma de emoção. Alimentando-se pela tradição composta por nomes antigos como Manuel de Novas ou pela geração seguinte (Jorge Humberto, Betu, etc.), as canções cantadas por Lucibela atravessam décadas. Tal como Elida Almeida, que assina dois títulos no álbum, Lucibela pertence a uma nova geração desinibida e a sua voz emite uma intensidade intrigante, puxando as arestas entre o sentimento puro e a audácia do jogo. Os arranjos e a direcção musical do “Laço Umbilical” foram confiados ao delicado equilibrista Toy Vieira, cúmplice de Cesária Évora e Lura. Para este grande concerto, Lucibela far-se-á acompanhar pelo multi-instrumentista cabo-verdiano Aldair Neves, Walter Mabas (guitarra), Hélder Gonzaga (baixo), Tony Paco (bateria) e Onésia Muholove (coro).
(15 de Fevereiro, às 20:30Min no Centro Cultural Franco-Moçambicano)
Show para curtir os sons Purple Haze, Stacey, Stood, Sat, Ovrdsd e desfrutar de uma experiência sonora e visual diferenciada. Bruno E. Saranga, mais conhecido como PIZZAW/PINEAPPLES, nasceu em 26 de dezembro de 1998. É conhecido como cantor, compositor, multi-instrumentista e director de cinema. Em 2016 lançou seu primeiro EP chamado Cloud 30, com Purple Haze como 1º single e em 2018 o projecto Passeio. Os dois projectos lançados incluem singles que fazem vibrar o público: Stacey, Stood, Sat e Ovrdsd. Pizza colaborou com artistas como Iron Br11, Smoller Sitoe, DreamInc e Michaluk Abdula. Ele também trabalhou em um pequeno número de filmes lançados no Vimeo.
(15 de Dezembro, às 18Hrs na Fundação Fernando Leite Couto)