Sobre o livro:
“Ensina-nos a teoria matemática que todo o acontecimento súbito e avassalador, a que chamamos catástrofe, não é mais do que o produto de incontáveis pequenas transformações passadas, e que todas as formas e seres, que julgamos fixos e permanentes no tempo, estão sujeitos a imprevisíveis variações futuras. De igual modo, neste seu romance de estreia, Rita Canas Mendes, com o olhar móvel da infância e da adolescência, percorre com humor e ironia os episódios, tristes, cómicos, trágicos e quotidianos, que constituem as vivências das várias gerações de uma família. Decorrido entre Lisboa e Cascais nas décadas de 1990 e 2000, com incursões pontuais pela Guerra Colonial, o norte de Portugal e a Euro Disney, Teoria das Catástrofes Elementares é um romance em estilhaços, um vitral de memórias, traumas e identidades que revisita a história recente do país, confirmando a autora como uma das vozes mais promissoras da nova literatura portuguesa.”
(04 de Setembro, às 17h30min no Centro Cultural Português)
Sobre o autor
Mélio Tinga nasceu na Cidade de Maputo, em 1994. Escreve prosa ficcional. Publicou “Objecto Oblíquo” (OitentaNoventa, 2022), “Marizza” (Imprensa Nacional-Casa da Moeda, 2021), “a engenharia da morte” (Moçambique, 2020 – edição da Caos e Letras, Brasil, 2021 – edição da Húmus, Portugal, 2021) e “O Voo dos Fantasmas” (Ethale Publishing, 1ª Edição, 2018 e 2ª Edição, 2022). Co-organizou dois volumes de “Contos e crónicas para ler em casa” (Literatas, 2020).
Foi vencedor do Prémio Literário Imprensa-Nacional Casa da Moeda/Eugénio Lisboa 2020 e do BLOG4DEV 2021 do Banco Mundial, finalista do Prémio 10 de Novembro 2019 e Prémio de Letras de Música SensaSons (2012).
(03 de Setembro, às 18h00 no Centro Cultural Português)
Sobre a exposição
"Horizontes partilhados e múltiplos olhares" é o nome escolhido para esta exposição colectiva que acolhe trabalhos de seis artistas moçambicanos. Esta mostra, tão diversificada, é o eco de várias vozes e pensamentos que nos desafiam e cativam.
Famós, Júlio Xirinda, Markos P`Fuka, Pekwia, Saranga e Titos Mucavele encontraram-se para dialogar e reflectir, partilhando horizontes, perspectivas, ensaios e novas técnicas que os levaram a procurar reunir em simultâneo as três grandes condições pictóricas num espaço único de exposição colectiva: as linhas, as formas e as cores.
Reconhecer a diversidade e o talento deste grupo de artistas de grande destaque e das suas várias expressões artísticas, valorizando suas contribuições individuais e colectivas, é o que a Fundação Fernando Leite Couto propõe a quem visita esta exposição.
(De 04 de Setembro à 04 de Outubro, na Fundação Fernando Leite Couto)
Radjha Ally apresenta "Sons da Minha Terra"
Este espectáculo é uma visita guiada aos vários ritmos e danças de Moçambique através das suas músicas. Radjha Ally também irá trazer ao palco do CCFM as músicas que irão compor o seu primeiro álbum, que será lançado no fim deste ano!
Convidadas especiais: Xixel Langa e Onésia Mahulove.
SOBRE O ARTISTA
Radjha Ally nasceu em Nampula, uma província no norte de Moçambique. Cresceu sob a forte influência musical do seu pai e dos ritmos tradicionais da sua região. Desde cedo, desenvolveu um profundo interesse pelas danças tradicionais moçambicanas, o que o levou a frequentar um curso de canto e dança na escola do exército de Moçambique. Em 2014, concluiu a sua formação em música pelo Instituto Canzion, enquanto ainda estudava Teologia, curso que terminou em 2016. No mesmo ano, ingressou na Universidade Eduardo Mondlane, no curso de Artes e Comunicação. Em 2020, participou no concurso de canto televisivo "Vozes Que Encantam", onde se sagrou vencedor dessa edição. Desde então, começou a actuar com a sua própria banda, realizando vários espectáculos em Moçambique e participando em diversos festivais internacionais.
(30 de Agosto, às 20h00 no Centro Cultural Franco – Moçambicano)
Léo Cote é um escritor multidisciplinar. Escreve poesia, ensaios e publicou um romance. Autor de quatro livros de poesia, em “Instalação do Corpo”, que sucede “Campo de Areia” (2019), Cote confessa-se em textos médios e longos, com versos circunspectos, explorando o corpo, a paixão, a poesia e a “Ilha” (Muhipiti), com uma intensidade que ecoa as influências de Rui Knopfli, Luís Carlos Patraquim, Virgílio de Lemos ou, ainda, Sangare Okapi.
“Instalação do Corpo” tem cerca de 100 páginas e é composto por três cadernos, “Mitografia”, “O Ciclo da Ilha” e “A Geografia do Afecto”, respectivamente. Para o editor da Gala-Gala, Pedro Pereira Lopes, “Cote, autor de reconhecida obra, evidencia-se com este livro maduro, lírico, narrativo e introspectivo, como uma das vozes mais densas e originais da poesia moçambicana pós-Charrua”.
A obra será apresentada pelo jornalista e crítico literário Américo Pacule e integra a colecção Biblioteca de Poesia Rui de Noronha, da editora. O evento é aberto ao público, com entrada livre.
(29 de Agosto, às 17h30min no Centro Cultural Português)
É com o toque de marrabenta, executada pela Banda Real que vamos fazer a festa de um artista que fez a carreira ao lado de grandes nomes da música moçambicana: Xidimingwana, Alexandre Langa, Francisco Mahecuane, Dilon Ndjindji, Alberto Mutcheca, Eusébio Tamele, Manjacaziane, Galton, Lisboa Matavele, entre outros da nova geração.
Junta-se a este concerto como convidado Nwana Mutxangana.
(29 de Agosto, às 18h00 na Fundação Fernando Leite Couto)