Memória do futuro é uma mostra de filmes africanos que revelam o pulsar do cinema em várias partes do continente. Uma selecção de filmes diversificada que apresenta novas vozes, novas formas de fazer cinema e que convida a pensar os desafios da construção das imagens do nosso presente.
(01 de Novembro, às 18:30 horas na Fundação Fernando Leite Couto)
Na sua 20ª edição, a mostra Udigrudi mundial de animação (múmia) chega pela primeira vez em África. Recebido pelo Instituto Guimarães Rosa, em Maputo, Moçambique. A mostra conta com a presença do curador Savio Leite e apresenta 16 curtas-metragens realizadas entre 2009 e 2021, em sete estados brasileiros distintos.
(05 de Novembro, às 10:00 horas no Centro Cultural Brasil-Moçambique)
Minidiscurso e sarau literário com Tatiana Pequeno e Énia Lipanga com o tema “Eu sou uma pergunta: literatura, escrita do mundo, dom poético e criação”.
Sobre Énia Lipanga: Nasci em Maputo, no bairro Luís Cabral, sou a filha mais nova e tenho 5 irmãos e 2 irmãs. Tive uma infância agitada e cheia de amigos. Gostava de jogar à bola, saltar à corda e de contar histórias. A Énia teve de se tornar adulta muito cedo. Engravidei antes dos 18 anos e passei a ter uma grande responsabilidade como pessoa. A maternidade tornou-me uma mulher focada e que luta pelos seus sonhos, pois já não era apenas a Énia ou uma menina, era eu e o meu filho num contexto em que a gravidez me criou vários problemas de aceitação social. Tive apoio da minha família, sobretudo da minha mãe.
Tatiana Pequeno nasceu em 1979, no Rio de Janeiro. Tem dois livros publicados: réplica das urtigas (2009) e Aceno (2014), ambos pela Oficina Raquel. Trabalha como professora de literatura na Universidade Federal Fluminense, onde coordena um grupo de pesquisa sobre a relação entre corpo, gênero, sexualidades e as literaturas de língua portuguesa.
(25 de Outubro, às 17:00 horas no Centro Cultural Brasil – Moçambique)
Domingos Simeão Mazuze Júnior é o seu nome de registo. Nascido no dia 13 de Agosto de 1948. Completa no presente ano (2022) 73 risonhas primaveras da vida. Nasceu na província de Gaza, em Xai- Xai, filho de Domingos Simeão Mazuze e de Maria José da C. Mazuze.
A sua formação académica foi na Escola Mouzinho de Albuquerque em Moçambique, hoje Escola Industrial de Maputo, em “pintura decorativa”, juntamente com Hortêncio Langa.
Tido como controverso, à semelhança de outros incompreendidos, sempre lutou pelos seus direitos e, nessa luta, algumas vezes teve de interditar as suas obras por serem usadas indevidamente, isto é, sem pagamento dos devidos direitos autorais.
Lutou também musicalmente contra as guerras entre os irmãos, onde pedia o cachimbo da paz em “xa ntima i bodlela”, música interdita na Rádio Moçambique até hoje. “Se conheço a música, é devido à relação amistosa que tenho com o meu primo, outro músico e desenhador, Avelino Mazuze, que trabalhou comigo quando eu residia na Malhangalene”.
(28 de Outubro, às 20:00 horas no Centro Cultural Franco – Moçambicano)
Mutxukumetiwa é uma das primeiras obras lancadas pela editora Kuvaninga cartão d’arte há 10 anos, exactamente no dia 27 de Julho de 2012, juntamente com a obra “Estatuto e Focalização”. A reedição de “Mutxukumetiwa” coincide com o lançamento da primeira obra de poesia do Rei do Gado, “Cansado deste tempo”. As duas obras terão apresentação de Óscar Fumo, num evento que contará com leituras de textos de Carla Marcelino e apresentação de uma peça de dança por Teresa Kulei.
(24 de Novembro, às 17hrs na Galeria Maputo)
O livro “Mulheres empreendedoras de sucesso” é escrito por 24 mulheres de países diferentes, onde contam histórias e trajectória de vida, partilham aprendizados/ferramentas, cujo objectivo é puxar pelas pessoas e fazer acreditar que elas têm um potencial grande dentro de si, ajudar a iluminar essa luz e saber que todas as histórias podem ser histórias de sucesso.
(20 de Outubro, às 18:30 horas no Centro Cultural Brasil – Moçambique)