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Maputo -

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26 de May, 2025

Médicos residentes do HCM ameaçam paralisar actividades extraordinárias 

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Os médicos residentes do Hospital Central de Maputo (HCM), a maior unidade sanitária do país, ameaçam paralisar actividades extraordinárias a partir de 1 de Junho, devido à falta de remuneração há mais de 13 meses.

Através de uma carta dirigida ao Director-Geral do HCM, consultada pela Carta de Moçambique, os médicos informam que vão interromper os serviços fora do horário normal (a partir das 15h30), bem como aos feriados e fins-de-semana, até que as dívidas sejam regularizadas.

Na carta, os médicos referem que, após um período de paralisação de três meses (Maio, Junho e Julho), retomaram as actividades extraordinárias a 1 de Agosto de 2024, como um voto de confiança à Direcção-Geral, após esta ter confirmado que a situação do não pagamento das horas extras estaria definitivamente ultrapassada.

Entretanto, após inúmeras reuniões, a classe médica constatou que o compromisso não foi honrado, havendo ainda dívidas relativas a 2024 (de Janeiro a Abril, além de Agosto e Dezembro) e todo o ano de 2025.

Os lesados afirmam que esta situação tem causado um acentuado desgaste físico, emocional e financeiro, devido aos custos com deslocações para a realização das referidas actividades, afectando directamente a qualidade de vida dos residentes e dos seus dependentes.

“As atitudes do HCM constituem um verdadeiro retrocesso em relação ao que foi acordado em reuniões anteriores, nas quais foi solicitado que os médicos residentes dessem um voto de confiança à instituição para a resolução dos problemas concernentes ao pagamento das horas extraordinárias”, referem. (Marta Afonso)

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