O Ministério da Saúde acaba de “ganhar” 26 novos médicos especialistas, formados nas áreas de Cirurgia Geral, Dermatologia e Venereologia, Emergências Médicas, Ginecologia e Obstetrícia, Pneumologia, Cirurgia Maxilo-Facial, Ortopedia e Traumatologia, Pediatria, Saúde Pública, Medicina Familiar e Comunitária, Neurologia pediátrica e Neonatologia.
Segundo o Ministro da Saúde, Armindo Tiago, é vontade do sector que dirige que, a curto e médio prazo, o país seja auto-suficiente em número de especialistas de qualidade e padrão internacional.
“A formação médica especializada tem merecido uma particular atenção do Governo, prova disso é a criação, em 2016, da Comissão Nacional de Residências Médicas”, disse Tiago, citado em comunicado de imprensa, publicado pela maior unidade sanitária do país. O governante sublinha que um dos pilares de extrema importância no Sistema Nacional de Saúde é a disponibilidade de recursos humanos em qualidade e quantidade, geograficamente distribuídos a nível nacional.
Já a Directora Científica e Pedagógica do Hospital Central de Maputo (HCM), Cesaltina Lorenzoni, fez saber que, nos últimos cinco anos, a instituição formou 210 médicos especialistas, sendo que os programas com maior número de formados são os de Pediatria (39), Ginecologia e Obstetrícia (33), Cirurgia Geral (23), Medicina Interna (16) e Anestesia e Reanimação (12), num universo de 26 programas de especialidade.
O HCM sublinha que, para o ano corrente, 76 candidatos iniciaram a residência médica, sendo que 33 ainda se encontram em formação. (Marta Afonso)