O Serviço Nacional de Migração (SENAMI) recusou, de 13 a 19 de Novembro corrente, a entrada de 16 cidadãos estrangeiros por falta de visto correspondente ao motivo da viagem. De acordo com o SENAMI, os referidos indivíduos disseram às autoridades moçambicanas que escalavam o nosso país por motivos laborais, porém, não possuíam o respectivo visto de trabalho.
De acordo com o comunicado de imprensa recebido na nossa Redacção, o número representa um aumento em mais de 100%, em relação ao período similar de 2020, em que foram recusadas apenas cinco entradas. Os portugueses (seis) foram as principais vítimas do SENAMI, seguidos pelos alemães (dois) e turcos (dois).
Para além de recusar a entrada de 16 estrangeiros, o SENAMI procedeu ao repatriamento de outros 75, que se encontravam no país em situação irregular, contra 1.336 repatriados em 2020, o que representa uma redução na ordem de 94%.
A imigração clandestina (69) e permanência ilegal (seis) foram as principais causas do repatriamento. Entre os repatriados estão malawianos (54), paquistaneses (oito) e zimbabwianos (dois). (Marta Afonso)