Doze dias depois de ter ordenado a suspensão de aulas presenciais em todos os subsistemas do ensino em algumas cidades e vilas do país, incluindo a cidade de Inhambane, província com o mesmo nome, o Governo decidiu, esta terça-feira, alargar a medida à cidade da Maxixe, a segunda maior cidade daquela província do sul do país e o principal entreposto comercial da província.
A medida foi anunciada esta terça-feira, pelo porta-voz do Governo, no final da 26ª Sessão Ordinária do Conselho de Ministros. Filimão Suazi não avançou as razões da inclusão da cidade da Maxixe, porém, esclareceu que o processo de encerramento das escolas é coordenado e decidido a nível central, pelos Ministérios da Saúde e Educação, pelo que, “não pode haver encerramentos decididos a outros níveis”.
A cidade da Maxixe é apontada como um dos principais focos de propagação da Covid-19, que já infectou 6.979 pessoas na província de Inhambane, das quais 25 perderam a vida, 5.366 são dadas como recuperadas, havendo ainda 1.588 infectados.
Assim, a cidade da Maxixe junta-se, para além da cidade de Inhambane, à região Metropolitana do Grande Maputo (Cidades de Maputo, Matola e vilas de Marracuene e Boane) e às cidades de Xai-Xai (Gaza), Beira (Sofala), Chimoio (Manica), Tete (Tete), Dondo (Sofala) e à vila da Manhiça (província de Maputo).
Sublinhar que o país conta, neste momento, com um cumulativo de 113.426 casos positivos, dos quais 1.341 perderam a vida, 86.078 recuperados e 26.003 casos activos, sendo que, dos casos activos, 473 estão internados. (Carta)