A Escola da Comunidade Mahometana, uma instituição privada localizada na cidade Maputo, fechou as portas e suspendeu as aulas presenciais por um período de duas semanas, a contar a partir desta quarta-feira (14 de Julho) por conta da eclosão da Covid-19 naquele estabelecimento de ensino.
Informações avançadas à “Carta” pelo Director da Escola, Fernando Mafumo, indicam que, até esta quarta-feira, nove alunos tinham testado positivo para o novo coronavírus.
“A escola não está encerrada na totalidade, mas sim de forma parcial para criar melhores condições daquelas que já tínhamos. Fechamos as portas como medida cautelar e os alunos encontram-se em casa a ter aulas via zoom e, quando regressarem, passarão a ter aulas no regime híbrido (presenciais e via online em dias alternados). Neste momento, está a decorrer ainda dentro da comunidade a campanha de vacinação dos professores e funcionários da escola para garantir a segurança dos alunos”, explicou a fonte.
Segundo Mafumo, todos os casos diagnosticados encontram-se a cumprir com o protocolo sanitário nas suas casas e, regularmente, os alunos são contactados para se saber do seu estado clínico.
“Temos contactado ainda outros alunos, quando se ausentam das aulas e temos constatado que os mesmos acabam ficando em casa por conta de alguns parentes próximos que têm testado positivo”, disse o Director.
Refira-se que esta não é a única escola encerrada no país, devido à pandemia do novo coronavírus. No passado dia 30 de Junho, o Instituto Superior Politécnico de Songo, uma instituição pública de ensino superior localizada na vila de Songo, distrito de Cahora Bassa, província de Tete, suspendeu as aulas presenciais por um período de 32 dias devido à eclosão da Covid-19. (Marta Afonso)