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Especialistas da Organização Mundial da Saúde (OMS) defendem que a pandemia do novo coronavírus está longe do fim, porém, enaltecem o facto de as fatalidades, em todo o mundo, estarem a reduzir pela terceira semana consecutiva.
A epidemiologista e líder técnica da OMS para Covid-19, Maria Van Kerkhove, afirmou ser positivo o declínio do número de óbitos, mas sublinhou ainda haver muitas mortes no mundo, dando o exemplo da última semana de Fevereiro, em que foram notificados 63 mil óbitos, em todo o mundo.
Numa nota publicada há dias, a organização refere ainda que tem estado a rastrear as variantes identificadas do novo coronavírus para perceber em que países circulam. O rastreio, explica a fonte, visa avaliar a transmissão, as potenciais mudanças na apresentação e na gravidade e a coordenação de estudos sobre o efeito do vírus na habilidade do corpo de desenvolver anticorpos.
Até ao momento, segundo Khrekove, a denominada variante inglesa é a mais grave, sendo responsável pelo aumento do número de hospitalizações, assim como do número de óbitos. “Há ainda um número de várias chamadas «variantes de interesse», das quais ainda não se conhecem os impactos”, destacou a especialista.
Refira-se que, neste momento, estima-se que 265 milhões de pessoas já tenham sido vacinadas, pelo menos a primeira dose, em 115 países, sendo que 80% desse total foram imunizados em apenas 10 nações. Até esta terça-feira, o mundo já tinha registado um total de 117.270.765 casos positivos do novo coronavírus, dos quais 2.604.373 tinham perdido a vida. (Marta Afonso)
