Desde o passado dia 17 de Dezembro de 2019, que alguns distritos do país já dispõem do livro escolar de distribuição gratuita para o ano lectivo de 2020. Até sexta-feira finda, 03 de Janeiro, 13.015.214 livros já haviam sido entregues, correspondente a 70.52% da encomenda. A informação foi transmitida, esta quarta-feira, em Maputo, pelo Director do Instituto Nacional de Desenvolvimento da Educação, Ismael Nyeze, em Conferência de Imprensa.
Segundo Nyeze, a alocação deste material é para permitir que o aluno receba o livro no início do ano lectivo. E para o presente ano, no âmbito da revisão curricular, a 4ª classe contará com novos livros.
“Para este ano, o Ministério da Educação e Desenvolvimento Humano (MINEDH) adquiriu 18.455.200 livros para o Ensino Primário, deste total 18.129.600 são livros do aluno da 1ª e 7 ª classe, 162.600 manuais do professor e 163.000 guiões do professor”, afirmou.
Entretanto, a fonte explicou que, para o ensino primário, os livros da 3ª, 5ª, 6ª e 7ªclasses são “livros empréstimo”, o que significa que o aluno recebe o livro no início do ano e no final deve devolvê-lo à escola, sendo que a estes anualmente o MINEDH faz uma reposição a 40 por cento.
Nyeze afirmou ainda que, para o ensino bilingue, foram adquiridos 1.150.350 livros do aluno e 11.375 manuais do professor, totalizando 1.101.725 unidades.
Num outro desenvolvimento, a fonte explicou que, para responder à situação de emergência, tendo em vista os alunos deslocados por motivos das intempéries e por razões adversas, o MINEDH preparou materiais para levar a escola junto dos lugares de acolhimento em parceria com o Instituto Nacional de Gestão de Calamidades (INGC).
“Neste âmbito, tivemos de adquirir livros escolares e outros materiais para facilitar o processo de ensino e aprendizagem, portanto, não sabemos ainda quantas escolas foram destruídas e quantos alunos estão desalojados, mas existem no terreno equipas a fazerem o devido levantamento para garantirmos uma melhor resposta a este desafio”, garantiu.
Ademais, o MINEDH anunciou que a partir deste ano vai introduzir o ensino bilingue para os alunos da 1ª classe, em todas as províncias de forma gradual. A finalidade é permitir que os alunos aprendam a ler e a escrever mesmo que seja na sua língua materna. (Marta Afonso)