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segunda-feira, 25 novembro 2019 03:59

Autoridades debatem formas de progresso no tratamento de queimaduras

Técnicos de Operações Plásticas e Reconstrução de vários países do mundo participaram, recentemente, na Conferência Anual de Cirurgia Plástica, em Chicago, nos Estados Unidos da América (EUA), sendo que o nosso país foi representado por dois cirurgiões, dos Hospitais Central e Privado de Maputo, Celma Issufo e Pedro Santos, respectivamente, com vista a partilhar experiências sobre temas e resultados de pesquisas desenvolvidos por instituições nacionais e estrangeiras, com foco nas técnicas de tratamento a lesões por queimaduras.

 

De acordo com os dados da maior unidade sanitária do país, as queimaduras constituem um problema de saúde pública, no nosso país, que exigem cuidados e atenção especial por profissionais bastante competentes. Segundo o Hospital Central de Maputo (HCM), na página na internet, 80 por cento das cirurgias plásticas realizadas naquela unidade sanitária resultam de queimaduras, situação que coloca um desafio enorme às autoridades de saúde, num momento em que o país se depara com um grande défice de profissionais capacitados e insuficiência de material à altura das exigências e necessidades.

 

Em Moçambique existem apenas três cirurgiões, o que faz com que o sector da saúde recorra a especialistas estrangeiros para colmatar o défice. Celma Issufo, Directora do Serviço de Cirurgia Plástica no HCM, defende que, mais do que apostar na compra de equipamentos, o sector deve garantir recursos suficientes para assegurar cuidados de saúde à altura das necessidades dos pacientes, visto que actualmente a taxa de mortalidade por queimadura, só no HCM, é de 4,5 por cento. Entretanto, o HCM tem a capacidade de internar, por queimaduras, 42 pacientes e atende, em média, semanalmente 30 pacientes, em regime ambulatório, sendo que alguns são provenientes de outras províncias. (Marta Afonso)

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