O emprego foi, de todo, o tema de fundo da interacção que o candidato da Frelimo teve com os jovens, que, para além emprego, exigiram soluções concretas de Filipe Nyusi para o problema da habitação, um dos principais clamores deste grupo.
Filipe Nyusi garantiu que, caso seja eleito, tudo fará para que todos os jovens estejam envolvidos em acções produtivas, afirmando, na ocasião, que este grupo etário figura no topo das suas preocupações. Nesta senda, o candidato da Frelimo apontou que, no próximo quinquénio, serão criadas cerca de três milhões de oportunidades de emprego e trabalho.
Nyusi avançou que irá criar e dirigir, pessoalmente, um gabinete para viabilizar o projecto de oportunidades de emprego e trabalho para a juventude moçambicana.
“O Gabinete terá a missão de assessorar-me na implementação de iniciativas de criação de oportunidades de emprego e na adopção de políticas de desenvolvimento. É por isso que precisamos criar uma estrutura dirigida por mim mesmo com a atenção virada para o emprego”, avançou o candidato da Frelimo.
No presente mandato, o Governo liderado por Filipe Nyusi propôs-se a criar pouco mais de um milhão de oportunidades de emprego e trabalho em todo o território nacional.
Para além de apelar aos jovens a acreditarem neles próprios e nunca desistirem dos seus sonhos, atirou que este grupo social deve maximizar as principais oportunidades de emprego que resultarão dos projectos de Gás Natural Liquefeito, que estão a entrar na derradeira fase, e dos outros sectores (infra-estruturas e energia, a título de exemplo).
Num outro desenvolvimento, Filipe Nyusi voltou a abordar a questão do futuro Fundo Soberano, que, segundo disse, será criado com base nos dividendos que advirão da exploração do Gás da Bacia do Rovuma.
Mais do que a componente de reserva, o candidato da Frelimo avançou que se vai usar uma parte do valor para investir na diversificação da economia como forma de gerar novas oportunidades de emprego e trabalho para os jovens.
No dia 15 de Outubro corrente, o país vai a votos para escolher o Presidente da República, os deputados da Assembleia da República e os membros das Assembleias Provinciais, de onde o cabeça de lista será automaticamente Governador de Província. (Carta)