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sexta-feira, 30 novembro 2018 03:26

Ngoma 2018: “Finalíssima” de uma competição com nova roupagem

Esta sexta-feira, 30 de Novembro, a grande final da 32ª Edição do Ngoma Moçambique acontece no Pavilhão de Maxaquene, em Maputo, com alguma inovação para a grande festa da música ligeira nacional. São ao todo 60 canções que concorrem para as categorias de Melhor Canção, Canção popular, Melhor Voz e Prémio Revelação. O Ngoma Moçambique vai igualmente atribuir, uma vez mais, o Prémio Carreira, distinção que visa reconhecer as referências da música moçambicana.

Segundo João Cerveja, produtor desta competição musical que há 31 anos é promovida pela RM, na edição deste ano houve maior uso das redes socias como o Facebook e Instagram, melhorando a divulgação dos trabalhos dos artistas e facilitando também votação por parte do público. “No que concerne à premiação, houve uma subida para a categoria de melhor cancão passando para 180.000 Myts contra os anteriores 160.000. O prêmio para a cancão mais votada passaou para 140.000 Mts”, disse.

O Ngoma Moçambique teve inovações, incluindo a formação de artistas e uma viragem nos efeitos do palco para dar outro brilho à festa da música. Foram inscritas mais de 400 canções, das quais 60 foram apuradas para a final. Deste número, 12 tornaram-se finalistas, por terem atingido uma ou mais vezes o primeiro lugar da parada. Para a Canção Mais Votada, vão subir ao palco Isaú Meneses, Texito Langa, Marlene, Leynna Souto, Telmo Letela, Juma Kombola, Liloca, Raquel Akungondo, Lourena Nhate, Tima, Aly Aboobacar e Zacaraia.

 A banda RM, com as vozes de Wazimbo, Pureza Wafino e Kaliza, são os convidados especiais. Cerveja revelou à “Carta” que, para 2019, o Ngoma vai incluir uma transmissão televisiva, sendo, por isso, preciso que os participantes tenham um vídeoclip para se adaptarem ao novo formato, tendo em conta que rádio é voz e televisão é imagem.(Marta Afonso)

 

 

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