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terça-feira, 23 julho 2019 06:16

Moçambique avalia nível de “pobreza” a partir de Novembro

Está previsto para o próximo mês de Novembro o arranque da recolha de dados sobre as receitas e despesas dos agregados familiares e outras características sócio-económicas do país, no quadro do Inquérito aos Orçamentos Familiares (IOF 2019/2020), uma operação estatística conduzida pela autoridade desta área, o Instituto Nacional de Estatística (INE).

 

 

A operação, que terá duração de 12 meses, foi anunciada semana finda pelo Director Nacional de Censos e Estatísticas, Arão Balate, durante uma conferência de imprensa concedida pela instituição, na qual abordou os polémicos resultados do Recenseamento Eleitoral de Gaza.

 

De acordo com Balate, o IOF 2019/2020 visa obter vários indicadores sobre as condições de vida dos agregados familiares, em Moçambique. Assim, segundo a fonte, a actividade vai abranger 13.560 agregados familiares, sendo 7.152 na zona urbana e 6.408 na zona rural. A amostra, justifica Balate, foi desenhada para ser representativa do nível local ao nacional.

 

A operação, a ser financiada pelo Banco Mundial, no valor de 5 milhões de USD, integra ainda técnicos de diferentes ministérios e agências especializadas das Nações Unidas e, para além de obter dados que permitam avaliar os indicadores relativos ao combate à pobreza, também servirá de base para revisão do conjunto de bens e serviços e dos ponderadores do actual Índice de Preços ao Consumidor.

 

Espera-se, igualmente, que através do IOF 2019/2020 seja possível ter acesso à base de dados actualizada sobre a estrutura e características de consumo dos agregados familiares, habitação, posse de bens duráveis, saúde, emprego, educação, turismo e, sobretudo, elementos essenciais para o cálculo do Produto Interno Bruto (PIB). (Omardine Omar)

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