A operação, que terá duração de 12 meses, foi anunciada semana finda pelo Director Nacional de Censos e Estatísticas, Arão Balate, durante uma conferência de imprensa concedida pela instituição, na qual abordou os polémicos resultados do Recenseamento Eleitoral de Gaza.
De acordo com Balate, o IOF 2019/2020 visa obter vários indicadores sobre as condições de vida dos agregados familiares, em Moçambique. Assim, segundo a fonte, a actividade vai abranger 13.560 agregados familiares, sendo 7.152 na zona urbana e 6.408 na zona rural. A amostra, justifica Balate, foi desenhada para ser representativa do nível local ao nacional.
A operação, a ser financiada pelo Banco Mundial, no valor de 5 milhões de USD, integra ainda técnicos de diferentes ministérios e agências especializadas das Nações Unidas e, para além de obter dados que permitam avaliar os indicadores relativos ao combate à pobreza, também servirá de base para revisão do conjunto de bens e serviços e dos ponderadores do actual Índice de Preços ao Consumidor.
Espera-se, igualmente, que através do IOF 2019/2020 seja possível ter acesso à base de dados actualizada sobre a estrutura e características de consumo dos agregados familiares, habitação, posse de bens duráveis, saúde, emprego, educação, turismo e, sobretudo, elementos essenciais para o cálculo do Produto Interno Bruto (PIB). (Omardine Omar)