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segunda-feira, 15 julho 2024 09:05

Continua a busca de parceiros para transformar Paiol de Malhazine em Parque Ecológico

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O Governo Central, através do Ministério da Terra e Ambiente e o Município de Maputo, continua à busca de parceiros privados para a transformação do paiol de Malhazine num Parque Ecológico, com empreendimentos económicos, com destaque para turísticos.

 

Falando há dias, numa Conferência sobre Parcerias Público-Privada, em representação do Município de Maputo, Alexandre Muianga explicou que o Parque Ecológico, com 481 hectares, terá para além de infra-estruturas económicas, como lojas, hotéis e restaurantes, museu militar, de ciência e tecnologia, centro de pesquisas, jardim zoológico e botânico, áreas para desporto, acampamento, parque infantil e lagos artificiais.

 

No terreno já decorrem obras para a operacionalização da iniciativa, avaliada em 10 milhões de USD, levada a cabo inicialmente pelo consórcio constituído pelo Ministério da Terra e Ambiente, Município de Maputo e algumas estâncias hoteleiras de Maputo. Para marcar o início das actividades, estão a ser colocados letreiros, abertura de vias internas e fixação de uma força para o controlo dos 481 hectares que delimitam a área.

 

O Parque Ecológico de Malhazine foi criado após a extinção do Paiol de Malhazine, em 2012, para dar lugar a melhor qualidade de vida dos citadinos de Maputo, através da preservação do potencial paisagístico e turístico.

 

Entretanto, o Parque Ecológico de Malhazine não é o único projecto do Município de Maputo. A edilidade pretende requalificar os mercados Janet e do Povo, acomodando mercados públicos e projectos comerciais privados.

 

“O Município de Maputo está também aberto a acolher investidores que estejam interessados na construção de estâncias turísticas e outras infra-estruturas necessárias na Ilha de Inhaca. No âmbito do seu desenvolvimento, foi recentemente aprovado o Plano Pormenor da Ilha, um importante instrumento que visa regrar o processo de desenvolvimento”, disse Muianga.

 

A edilidade pretende igualmente concessionar a Praça de Touros, para a transformação do espaço num Centro Cultural e Desportivo através da introdução de um conceito urbanístico moderno que se adeque às exigências actuais da urbe, prevendo áreas destinadas ao comércio, habitação, serviços, restauração, turismo profissional, educação cultural e lazer. (Evaristo Chilingue)

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