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quarta-feira, 10 abril 2019 06:02

Ciclone IDAI: 12 milhões de Euros de assistência da União Europeia para Moçambique, Zimbabwe e Malawi

A União Europeia anunciou ontem um montante adicional de 12 milhões de euros em ajuda humanitária para Moçambique, Zimbabwe e Malawi. Este financiamento irá aumentar o apoio às pessoas necessitadas na sequência do ciclone IDAI e das inundações subsequentes. A ajuda humanitária total da UE em resposta a esta catástrofe natural ascende a mais de 15 milhões de Euros.

 

“Continuamos em solidariedade com as pessoas afectadas pelo ciclone IDAI e pelas inundações em Moçambique, no Zimbabwe e no Malawi. Continua a ser necessária ajuda humanitária urgente e estamos a intensificar os nossos esforços para que a ajuda continue a ser canalizada para as pessoas que mais precisam”, afirmou Christos Stylianides, Comissário Europeu da Ajuda Humanitária e Gestão de Crises.

 

Com o anúncio de ontem, 7 milhões de Euros vão ser canalizados para beneficiar as populações afectadas em Moçambique, onde cerca de 1,85 milhões de pessoas necessitam urgentemente de assistência humanitária. Esta assistência proporcionará alojamento, água e saneamento, ajuda alimentar humanitária, saúde e apoio psico-social. O ciclone coincidiu com o período de colheita agrícola anual, tendo assim posto em causa a segurança alimentar nos próximos meses. A facilitação do acesso a água potável é neste momento motivo de grande preocupação dado o risco de propagação de surtos de doenças associado à escassez do precioso líquido.

 

No Zimbabwe, 4 milhões de Euros serão canalizados para dar abrigo, água e saneamento e assistência alimentar às pessoas afectadas pelas inundações, que exacerbaram uma crise de segurança alimentar pré-existente, provocada pela seca e por uma situação económica volátil que afecta a quase 3 milhões de pessoas. No Malawi, as vítimas do ciclone irão beneficiar de assistência no valor de 1 milhão de Euros sob a forma de ajuda alimentar e de apoio para recuperar em os seus meios de subsistência. As inundações neste afectaram mais de 860 000 pessoas, tendo 85 000 destas ficado sem as suas casas e vivendo actualmente em acampamentos improvisados. (Carta)

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