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Maputo -

Actualizado de Segunda a Sexta

BCI
terça-feira, 06 dezembro 2022 08:18

Hospitais da cidade de Maputo estão a funcionar com algumas ausências médicas e alguns serviços limitados

Os médicos de todo o país iniciaram uma greve nesta segunda-feira (5), com a duração de 21 dias prorrogáveis, devido às incongruências da Tabela Salarial Única (TSU). “Carta” foi ao terreno e constatou que foram registadas algumas ausências e alguns serviços estavam a funcionar a meio-gás.

 

O Director do Hospital Central de Maputo, Mouzinho Saíde, disse que se regista a falta de médicos, mas ainda não tinha o número exacto dos que faltaram. Por outro lado, garantiu que, em relação aos serviços elencados pelos médicos que seriam objecto de interrupção, alguns estavam a funcionar e outros se encontravam parados. Ou seja, estão a funcionar apenas os serviços mínimos.

 

Já a Directora do Hospital Geral da Machava, Ermelinda Chamba, na cidade de Maputo, disse que em cada departamento encontra-se pelo menos um médico, sendo que o normal para outros sectores é estarem lá quatro médicos.

 

"Registamos algumas ausências de médicos, no entanto, estamos a realizar os serviços mínimos. Quanto às consultas externas, estamos a atender os casos urgentes e em relação a outros, estamos a remarcar para uma data depois da greve", explicou.

 

No Hospital Geral de Chamanculo, a Chefe dos Recursos Humanos, Palmira Geraldo, garantiu que todos os serviços estão a funcionar normalmente e que dos oito médicos existentes naquela unidade sanitária, não foi registada nenhuma ausência.

 

"Nesta unidade sanitária não temos serviços especializados, por isso tudo está a decorrer normalmente".

 

Por último, "Carta" deslocou-se ao Hospital Geral de Mavalane, onde a Directora Clínica, Maria Helena, garantiu que todos os serviços mínimos estão a funcionar.

 

"Tivemos algumas ausências de médicos, mas neste momento não podemos avançar o número. Entretanto, todos os serviços mínimos estão assegurados. Para os pacientes que vêm para consultas externas existe lá um médico para o serviço de urgência e para os outros as consultas estão a ser remarcadas", referiu.

 

Entretanto, "Carta" contactou a Associação Médica de Moçambique para fazer o balanço do primeiro dia da greve, mas sem sucesso. (Marta Afonso)

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