Com vista a minimizar os efeitos da escassez de água no Rio Umbeluzi, a empresa Águas da Região de Maputo (AdeM) arrancou na sexta-feira, 15 de Fevereiro, com a construção de um total de sete fontenários públicos, distribuídos pelas regiões de Beluluane, Djuba B e Jonasse, no município de Boane, na província de Maputo.
Os locais onde serão construídas as novas infraestruturas de abastecimento de água foram indicados pelos representantes das três comunidades, num encontro realizado, na última quinta-feira, envolvendo a empresa Águas da Região de Maputo e os líderes do posto administrativo da Matola Rio.
A directora da Área Operacional da Matola da empresa Águas da Região de Maputo, Maria Eugénia Langa, explicou, a-propósito, que no referido encontro foi reiterado que a crítica situação resulta da escassez de água na fonte, o que tem sido minimizado através da construção de fontenários públicos em determinados pontos estratégicos.
“Discutimos o assunto com os representantes das comunidades e com os líderes do posto administrativo da Matola Rio e decidimos construir fontenários públicos em sete locais estratégicos”, disse, ajuntando que empresa vai fazer uma avaliação técnica para aferir se os locais identificados reúnem condições para a abertura de fontenários para abastecer a população.
Acrescentou que o uso correcto de fontenários públicos vai permitir a minimização da falta de água na região, sendo, para o efeito, necessário estabelecer uma interligação com as estruturas administrativas dos bairros, por forma a monitorar melhor o ambiente da população.
Importa realçar que o caudal do Rio Umbeluzi baixou drasticamente, nos últimos anos, devido à seca, o que causou o fornecimento de águas em regime de restrição para Maputo, Matola e Boane: “As populações deviam entender que este problema é alheio à nossa vontade”, frisou a directora da Área Operacional da Matola da empresa Águas da Região de Maputo.(FDS)