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Quando faltam quatro semanas para o término do primeiro trimestre do presente ano lectivo, o Ministério da Educação e Desenvolvimento Humano (MINEDH) continua “carente” do livro do aluno de distribuição gratuita.
Segundo a porta-voz do MINEDH, Gina Guibunda, até esta terça-feira, 05 de Abril de 2022, a instituição apenas tinha recebido pouco mais de 2 milhões de livros de distribuição gratuita, de um total de 16 milhões de manuais esperados.
Os dados foram avançados ontem numa conferência de imprensa. Aos jornalistas, Guibunda não avançou as razões por detrás deste atraso, porém, assegurou que o facto não compromete o processo de ensino e aprendizagem.
“O processo de ensino e aprendizagem não é afectado por conta deste atraso. Preocupa-nos sim, como sector, mas o professor é preparado com base nos programas de ensino e também temos uma cultura de, quando nos preparamos para estar na sala de aulas, o grupo de ensino se planifica para dar aulas mesmo não tendo livros para todos, visto que as aulas acontecem porque o programa de ensino foi disponibilizado a tempo e hora”, explicou a fonte.
De acordo com a porta-voz do MINEDH, para além dos 2 milhões de livros recebidos, o sector conta com o chamado “stock de segurança e de emergência”, que são manuais manuseados em cada armazém provincial para situações de emergência. Para este ano, o Ministério contava com aproximadamente 900 mil livros de “emergência” e 952 mil livros devolvidos pelos alunos da 3ª à 7ª classe no ano passado.
Refira-se que a falta do livro escolar de distribuição gratuita prejudica em grande medida os alunos da 1ª e 2ª classe, que dependem dos manuais que são impressos anualmente para a sua distribuição. (Marta Afonso)
