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quarta-feira, 23 março 2022 08:42

Renamo deplora “manobras” do Governo na desmobilização dos seus homens

renamo min

A Renamo, o maior partido da oposição, garante já ter desmobilizado 3.112 combatentes, desde o início do processo de Desmilitarização, Desmobilização e Reintegração (DDR) dos seus homens residuais. A informação consta de um comunicado de imprensa, recebido esta terça-feira, na nossa Redacção.

 

De acordo com a nota, a Renamo tem cumprido o acordo assinado com o Governo, mas o Executivo de Filipe Nyusi “continua com manobras, visando manchar o processo”, que se deseja ser um marco histórico para o país.

 

“Manifestamos, igualmente, preocupação sobre a situação dos 10 oficiais que deviam estar integrados no quadro do Comando-Geral da PRM [Polícia da República de Moçambique] que, no entanto, se encontram colocados nas esquadras, contrariando o acordado”, narra a fonte, sublinhando que nenhum dos 333 oficiais indicados pela Renamo foi enquadrado.

 

Num comunicado de imprensa em que relata os assuntos abordados no encontro que teve com Observadores Eleitorais da União Europeia, na passada segunda-feira, a Renamo diz ainda que as irregularidades que se verificam na atribuição de pensões “perigam a estabilidade social dos guerrilheiros desmobilizados”, tal como as intimidações e perseguições políticas perpetradas pelo governo da Frelimo são “anti-democráticas e nocivas à paz”. (O. Omar)

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