Paulo Vahanle mostrou o seu desagrado na última sexta-feira, pelo facto de duas instituições, Electricidade de Moçambique - EDM e o Fundo de Investimento e Abastecimento de Água - FIPAG, não canalizarem os fundos da Taxa de Saneamento.
O edil que dirige a capital da província mais populosa de Moçambique disse, por exemplo, que há quinze anos que a Electricidade de Moçambique não apresenta números actualizados de clientes, como forma de evitar a taxa de lixo.
Vahanle mostrou o seu descontentamento quando intervinha na abertura do II Conselho Nacional de Coordenação realizado naquela cidade a 12 de Agosto, onde a ministra da Administração Estatal e Função Pública, Ana Comoana, defendeu que a coordenação visa criar entendimento entre as instituições públicas.
Segundo explicou, a coordenação consolida a governação, embora Calisto Cossa, Presidente da Associação Nacional dos Municípios, considere ser um grande desafio debater assuntos sobre a governação no país. (Carta)