Director: Marcelo Mosse

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Actualizado de Segunda a Sexta

BCI

Empresas, Marcas e Pessoas

Diante da tragédia que assolou a região centro do país, com particular incidência a cidade da Beira, província de Sofala, causando luto e destruição, o United Bank for Africa (UBA) dou, esta segunda-feira (15), produtos alimentares e de higiene, redes mosquiteiras, purificador de água e roupa destinada às vítimas do ciclone Idai. Os produtos foram canalizados ao Instituto Nacional de Gestão de Calamidades (INGC). O director do Gabinete de Coordenação da Reconstrução do INGC, Higino Rodrigues disse que o gesto demonstrava, uma vez, o espírito solidário de que estão revestidos os cidadãos moçambicanos e não  só.

 

Rodrigues acrescentou que os produtos serão de grande utilidade para as pessoas afectadas pela catástrofe natural, que continuam, apesar da ajuda que tem sido providenciada, a necessitar de apoio multiforme. Por seu turno, o representante dos colaboradores do UBA, Dan Gobe, afirmou que esta é uma acção levada a cabo por todos os colaboradores do banco UBA e tem por objectivo minimizar o sofrimento das famílias efectadas pelo ciclone Idai.  “A situação ocorrida na Beira foi bastante trágica, portanto acreditamos que está é a ocasião para que todos lutemos pela normalização e estabilidade da cidade e com estes produtos doados queremos prestar o nosso total apoio as pessoas afectadas”, finalizou. (Carta)

A empresa sueca Sweco assinou um contrato de 5,2 milhões de dólares relacionado com o projecto de modernização do aproveitamento hidroeléctrico de Cahora Bassa, em Moçambique, segundo um comunicado divulgado sexta-feira pela consultora. A Sweco vai, ao abrigo do contrato, prestar serviços de consultoria e acompanhar e verificar a instalação de novos equipamentos na barragem que é a maior de Moçambique e uma das maiores de África.

 

As cinco turbinas do empreendimento necessitam de obras em profundidade, tendo a Sweco sido contratada para avaliar quais as obras necessárias, elaborar as especificações técnicas para o equipamento necessário e prestar apoio técnico na selecção de empreiteiros bem acompanhamento e verificação da execução dos trabalhos. Este projecto de modernização do aproveitamento hidroeléctrico deverá ficar concluído em 2025, sendo a empresa brasileira Intertechne Consultores parceira da Sweco para algumas partes deste projecto.

 

A Hidroeléctrica de Cahora Bassa (HCB) fica localizada no rio Zambeze, junto à cidade de Tete, foi construída na década de 70 do século passado, dispõe de uma capacidade instalada de 2075 megawatts e uma produção de 18 mil gigawatts por ano. O presidente da HCB, Pedro Couto, disse em Setembro de 2018 estar em execução um plano de investimentos a 10 anos no montante de 500 milhões de euros, denominado Capex Vital, para recuperar e modernizar o sistema electro-produtor do empreendimento. (Carta)

A empresa Aeroportos de Moçambique (ADM, EP) vai cooperar com a ANA – Aeroportos de Portugal  e a francesa VINCI Airports, com vista a optimizar a gestão dos aeroportos, sustentar o seu crescimento, bem como reposicionar-se para projectar os aeroportos moçambicanos com serviços de primeira classe em África, alinhados com padrões internacionais.

 

Para a materialização deste objectivo, através da concepção de soluções para a exploração e desenvolvimento dos aeroportos nacionais, as três entidades celebraram na segunda-feira, 15 de Abril, em Maputo, um memorando de entendimento, num acto testemunhado pelo ministro dos Transportes e Comunicações, Carlos Mesquita.

 

Na ocasião, o governante referiu que a identificação de parceiros com vasta experiência internacional como a ANA – Aeroportos de Portugal e a VINCI Airports, tem por objectivo a optimização da capacidade instalada nos aeroportos moçambicanos, através de um trabalho de planificação sobre os caminhos a trilhar para a exploração eficiente do potencial existente.

 

“Encoraja-nos a experiência comprovada dos nossos parceiros como o caso da VINCI Airports, um dos líderes do sector aeroportuário internacional que gere 45 aeroportos nos mercados mais exigentes como Estados Unidos da América, França, Reino Unido, Portugal, incluindo em países em via de desenvolvimento como Camboja, Chile, Sérvia e outros”, indicou Carlos Mesquita, destacando que os aeroportos geridos pela VINCI Airports são servidos por mais de 200 companhias aéreas que movimentam mais de 195 milhões de passageiros.

 

Do conjunto dos grandes desafios que a empresa ADM, EP deverá ultrapassar nos próximos tempos, o ministro enfatizou a manutenção em condições aceitáveis de operacionalidade e rentabilidade a imensa rede aeroportuária espalhada pelo País, cumprindo com o seu papel de dinamizador da economia, impulsionando o desenvolvimento do turismo nacional e internacional.

 

“Com este memorando, é nossa expectativa que os parceiros apresentem igualmente uma melhor abordagem para óptimas soluções de investimento e de concessão para desenvolver os aeroportos, a médio e longo prazos”, frisou o governante.

 

Por sua vez, o presidente do Conselho de Administração da ANA - Aeroportos de Portugal, José Luís Arnaut, disse que a sua empresa foi em 2012 objecto de um contrato de privatização e concessão, por um período de 50 anos, pela empresa VINCI Airports, e foi um projecto que logrou grande sucesso até ao momento, tendo duplicado de 16 milhões de passageiros, em Lisboa, para 30 milhões, apenas em 4 anos.

 

“A ANA - Aeroportos de Portugal está satisfeita em poder colaborar, activamente, na concretização deste memorando de entendimento, ora celebrado, que tem dois aspectos a realçar, nomeadamente a possibilidade de, no âmbito da nossa experiência, podermos contribuir com um estudo mais aprofundado das potencialidades de Moçambique, pois nós acreditamos seriamente nas potencialidades do desenvolvimento turístico, económico e da plataforma que Moçambique poderá representar, e a experiência com a VINCI Airports, que foi muito positiva”, concluiu.

 

Importa realçar que a empresa ADM, EP tem neste memorando uma oportunidade para se apropriar do know-how destes conceituados parceiros, na sua missão de garantir a gestão, manutenção, planificação, desenvolvimento de infra-estruturas aeroportuárias, navegação aérea e prestar serviços de controlo de tráfego aéreo.(FDS)

Cerca de cem jovens da região sul discutem, de amanhã (16) até quinta-feira (18), estratégias de participação no processo de desenvolvimento do país. O evento vai decorrer no distrito de Bilene, província de Gaza.

 

Denominado por “Diálogo entre Jovens pelo Desenvolvimento Social e Económico do País”, o evento é organizado pela Fundação para o Desenvolvimento da Comunidade (FDC) em parceria com a Associação Desenvolvimento e Sociedade (ADS) e tem como objectivo quebrar o paradigma que olha para o jovem como mero consumidor de políticas públicas e outros produtos e acções pensadas e feitas por adultos.

 

Temas como liderança e desenvolvimento; cidadania, envolvimento político e governação; desenvolvimento inclusivo e emancipação das raparigas; educação profissional e oportunidades de emprego e auto-emprego; cidadania, envolvimento político e governação; saúde; ambiente e tecnologias de informação e comunicação marcarão as discussões.

 

Especialistas de várias áreas de interesse farão as suas intervenções de modo a auxiliar os jovens na definição de prioridades e elaboração do posicionamento. Com mais de 62% de população jovem, associado a 2,4% de crescimento populacional, o país é chamado a ter um plano concreto para colher dividendos demográficos.

 

Referir que este é o segundo encontro regional, tendo o primeiro acontecido em Nampula, região norte. O terceiro será o Regional Centro, cuja data e local ainda estão por definir.

 

Os resultados saídos do encontro de Bilene servirão de base para formulação de uma Declaração e de uma Agenda Nacional de Jovens e Adolescentes para o Desenvolvimento de Moçambique. (Carta)

A UX Information Technologies (UX) juntou-se à Solutions for Youth Employment (S4YE) com o propósito de criar mil milhões de empregos para jovens durante os próximos dez anos. A iniciativa teve em conta a existência, actualmente, da maior geração de jovens na história da humanidade. Dados do Banco Mundial indicam que um em cada quatro jovens não tem emprego, factor que agrava o índice de pobreza.

 

A fim de procurar soluções de liderança e recursos catalisadores para aumentar o número de funcionários jovens engajados no sector de trabalho, a S4YE juntou de 10 a 11 deste Abril em Washington DC, nos Estados Unidos da América, entidades do sector público e privado, funcionários do Governo e Sociedade Civil.

 

A coligação S4YE tem um explícito compromisso de trabalhar durante pelo menos quinze anos para alcançar os seus objectivos. Este cronograma é proporcional à escala do desafio de entender e abordar as limitações de emprego que os jovens enfrentam. Isso significa que são necessários cinco milhões de empregos por mês para acomodar esse fluxo, e manter os actuais níveis de emprego no mundo em desenvolvimento.

 

O evento da S4YE abarcou diferentes sessões de reflexão. Um dos temas abordados foi o de “Soluções lideradas por jovens”, apresentado por Frederico P. Silva, co-fundador da UX, que versou sobre a perspectiva moçambicana no desenvolvimento de acções inovadoras de impacto social e sugestões visando promover o emprego juvenil no país com base em experiências únicas do biscate.co.mz & emprego.co.mz.

 

As abordagens da S4YE centram-se na inovação, nos mecanismos para fornecer liderança, e catalisadores de acções destinadas a aumentar significativamente o número de jovens engajados no trabalho produtivo até 2030.

 

São membros fundadores da S4YE o Banco Mundial, Fundação Rockefeller, Microsoft, Plan International, International Youth Foundation, Organização Internacional do Trabalho (OIT), Governos da Noruega e da Alemanha, ONU para a Juventude, entre outros. (Carta)

Teve lugar na quinta-feira, 11 de Abril, no distrito de Vilankulo, província de Inhambane, o Fórum Distrital de Investimentos, organizado pelo Governo local, na perspectiva de divulgar as potencialidades de investimentos nas diversas áreas económicas do distrito de Vilankulo. O evento foi orientado pelo Governador da Província de Inhambane, cujo foco é fazer de Vilankulo um destino turístico de referência, e de Inhambane “o maior destino turístico do país, do continente e quem sabe do mundo”.

 

Em quatro painéis foram discutidos temas como “A contribuição do Turismo para o desenvolvimento Local; “A contribuição da pesca para o desenvolvimento local”; “O papel da Agricultura no Desenvolvimento Sócio-económico do Distrito”; “O impacto sócio-económico da criação do gado bovino para o desenvolvimento local”; “Bolsa de valores e promoção da Economia de Inhambane: potenciar o empreendedorismo, financiamento das empresas e a Governação Corporativa”; “Soluções para o empresariado local” e “o papel da media na promoção das potencialidades do Distrito de Vilankulo”.

 

Ao BCI coube apresentar as “Soluções para o empresariado local”. O presidente da Comissão Executiva do BCI, Paulo Sousa, evidenciou, na sua intervenção, a importância que o BCI dá às Pequenas e Médias Empresas (PME) no desenvolvimento sócio-económico de Moçambique, salientado que “o BCI tem como um dos seus principais vectores estratégicos o apoio às PME, oferecendo um conjunto de soluções visando responder aos grandes desafios que este segmento de mercado tem enfrentado no seu dia-a-dia, tendo em conta o cenário empresarial moçambicano”. Afirmou ainda que o Banco dispõe de uma vasta oferta de produtos e serviços, que se resume em produtos de: apoio à tesouraria e ao Investimento; aplicações a prazo, e apoio à gestão corrente das suas empresas.

 

Referiu ainda que o BCI tem vindo a lançar desde 2013 as Linhas de Crédito BCI Negócios PME que visam suportar as necessidades de apoio à Tesouraria e ao investimento das PME moçambicanas, entre as quais: “Linhas BCI Negócios PME 2019”, “Linha BCI Negócios Zonas Rurais”, “Fundo de Garantia Agro- Garante”, “Linha USAID Caju” e “Linha de Crédito BCI ECO Ambiental”.

 

Apresentou ainda, entre as diversas soluções, as principais funcionalidades do POS Daki, com destaque para o produto “Saldo POSitivo BCI”, uma nova solução para as Pequenas e Médias Empresas (PME) lançada, a nível nacional, em Vilankulo.

 

A finalizar, Paulo Sousa falou da estratégia do BCI para o programa de desenvolvimento do conteúdo Nacional, a qual “enquadra-se na disponibilização de um conjunto de soluções de apoio às Empresas no âmbito desenvolvimento industrial e hospedagem de Grandes Projectos em Moçambique, visando o desenvolvimento, capacitação, transferência tecnológica e processos de Certificação destas Empresas”. (Carta)