Um total de 42 garimpeiros ilegais foram condenados pelo Tribunal Judicial do Distrito da Gorongosa, província de Sofala, a penas que variam entre oito a 14 meses de prisão e ao pagamento de multas entre 30 a 60 dias (a uma taxa diária de 100,00 Meticais) por exploração ilegal de recursos minerais na zona tampão do Parque Nacional da Gorongosa, naquela região do país. A sentença foi lida no passado dia 29 de Junho.
A informação foi avançada esta segunda-feira pela Administração do Parque Nacional da Gorongosa, em comunicado de imprensa. Na nota, a fonte revela que os 42 condenados foram flagrados no passado dia 24 de Junho em plena actividade de garimpo ilegal de minérios, na zona de Nhandzeia, no distrito da Gorongosa. A operação envolveu fiscais do Parque e agentes da Polícia da República de Moçambique.
O Parque Nacional da Gorongosa sublinha que os referidos garimpeiros já haviam sido anteriormente abordados verbalmente pelas autoridades, com destaque para a Juíza do Tribunal Judicial do Distrito da Gorongosa, Procuradoria daquele distrito, assim como pela equipa de fiscalização daquela área de conservação, porém, não acatou os apelos.
Para a execução das actividades, a fonte revelou que o grupo recorria, entre outros instrumentos, a geradores, motores de moagem, britadeiras, chupadeiras de água, motobombas e picaretas. Possuía também produtos altamente tóxicos e nocivos ao meio ambiente.
Na nota, o Parque Nacional da Gorongosa garante que o garimpo e o desflorestamento ilegais são as principais ameaças à sobrevivência daquela área de conservação, pois, poluem directamente os rios que alimentam os animais do santuário da Gorongosa. (Carta)