Setecentos e vinte e oito (728) moçambicanos foram deportados de 09 a 15 de Janeiro corrente por permanência ilegal (98) e imigração clandestina (630) para a vizinha República da África do Sul (716), assim como para o vizinho Reino de Eswatini (12).
A informação foi avançada esta quinta-feira pelo porta-voz do SENAMI, Celestino Matsinhe, durante o habitual briefing semanal com a comunicação social. Segundo Matsinhe, 665 moçambicanos foram deportados, através do Posto de Travessia de Ressano Garcia (distrito da Moamba), enquanto 51 voltaram ao país pela fronteira da Ponta D’Ouro (distrito de Matutuine) e 12 pela fronteira de Namaacha, todas localizadas na província de Maputo. A fonte sublinhou, aliás, não se ter verificado qualquer deportação durante o mesmo período de 2020.
Entretanto, os serviços de migração repatriaram também 105 estrangeiros também por imigração clandestina (94) e permanência ilegal (11), sendo 100 malawianos, quatro guineenses e um sul-africano. Os dados representam um aumento em mais de 100%, relativamente ao mesmo período de 2020, em que foram repatriados 25. (Marta Afonso)