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Comemorou-se, esta quarta-feira, 12 de Agosto, o Dia Internacional da Juventude, uma data estabelecida pelas Nações Unidas, em 1999, em resposta à recomendação da Conferência Mundial de Ministros Responsáveis pela Juventude, que teve lugar em Lisboa (Portugal), de 8 a 12 de Agosto de 1998.
Em comunicado de imprensa, a Nova Democracia (ND), uma força política criada em 2019, defende que os jovens moçambicanos “enfrentam um contexto normalizado de violência e terrorismo, agudizado pela corrupção endémica, exclusão, precariedade, pobreza, falta de oportunidades, marginalização, desigualdades sociais e incertezas”.
“Num país depauperado pela falta de políticas públicas inclusivas e por um regime insensível aos problemas da juventude, esta faixa etária está confinada a uma perspectiva recreativa de governação distante da inserção e ausente de alternativas económicas”, acrescentou.
Entretanto, apesar dos desafios que se colocam à juventude moçambicana, aquela formação política defende que esta faixa etária não pode desistir de Moçambique, pois, “está em construção uma nova chama de libertação e união para trazer esperança e dignidade a gerações inteiras”.
“Engajar a juventude na agenda global é prioridade para que os jovens possam usufruir da repatriação justa da riqueza nacional, ter uma educação de qualidade, emprego digno, habitação decente, acesso a tecnologias e liberdades tecnológicas”, considera a fonte.
O lema deste ano é “Engajamento da Juventude para a Accão Global”. Para o Chefe de Estado, o lema remete-nos a um dos pressupostos da Declaração da Assembleia Geral das Nações Unidas que exorta aos países do mundo inteiro a promoverem a inclusão e participação do jovem em todas as esferas da vida, particularmente nos assuntos económicos e políticos.
Na sua mensagem alusiva ao dia 12 de Agosto, Filipe Nyusi, que considera o jovem “artífice do bem-estar de todos nós”, diz encorajar esta camada social a assumir-se como “verdadeiro empreendedor e agente da transformação em todos os sectores”, bem como a engajar-se na prevenção da Covid-19, HIV/SIDA e outras doenças que, na sua óptica, “fragilizam os nossos esforços para o desenvolvimento sustentável”.
“Como Governo, continuaremos a apostar em políticas favoráveis aos jovens e na sua formação integral, como forma de os capacitar e inserir nos processos de desenvolvimento individual e nacional, bem como na criação da riqueza”, garantiu. (Carta)
