As quatro empresas que fecharam as portas devido aos efeitos negativos das manifestações pós-eleitorais são dos ramos de Hotelaria, Transporte e Construção Civil. Para além das empresas encerradas, mais de vinte foram vandalizadas pelos manifestantes ao nível da província de Tete.
A informação foi avançada na última quinta-feira (06), pela Delegada Provincial da Associação Nacional de Jovens Empresários em Tete, (ANJE), Euritsi Abreu, numa mesa-redonda que juntou esta camada empresarial, com o objectivo de encontrar mecanismos de recuperação.
Para o efeito, os jovens empresários exigem a redução imediata das várias taxas que são obrigados a pagar por lei, tendo em conta que outros perderam quase tudo e procuram reerguer-se. Entendem ainda que reduzir o IVA para as áreas como Agricultura, Comércio, Indústria Transformadora e o pagamento do IRPS por parcelas seriam algumas das estratégias a adoptar para a recuperação do ambiente de negócios na província e no país em geral.
Durante a mesa-redonda, os jovens empresários asseguram que vão produzir um documento em que irão arrolar todas as suas inquietações e as propostas de solução, e submeter ao Conselho de Ministros e à Assembleia da República. (Carta)