O candidato presidencial da FRELIMO, Daniel Chapo, disse estar confiante de que os ataques terroristas que duram há quase sete (7) anos irão acabar, à semelhança da guerra dos 16 anos que opôs o Governo e a RENAMO.
Chapo expressou este sentimento na passada sexta-feira (14), quando se dirigia a membros e simpatizantes do partido no poder, após ter sido apresentado pelo presidente da FRELIMO Filipe Nyusi na cidade de Pemba.
Apesar da redução dos ataques terroristas, a situação em Cabo Delgado ainda é descrita como preocupante, devido à persistência de ataques nas últimas duas semanas em Mocímboa da Praia, Macomia, Quissanga e Metuge.
Por exemplo, para circular na estrada que liga o centro da província à zona norte é preciso uma escolta militar, sobretudo no troço Macomia-Oasse. Por outro lado, quase que não há livre circulação de embarcações, incluindo a prática de actividades pesqueiras desde o distrito de Ibo até Macomia, além dos postos administrativos de Mucojo e Quiterajo em Macomia, totalmente ocupados pelos terroristas.
Refira-se que o combate contra o terrorismo em Cabo Delgado conta, além das FDS, com o envolvimento da SAMIM (já de saída), e do Ruanda. A União Europeia participa com o treino das forças especiais moçambicanas. (Carta)