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BCI
terça-feira, 23 abril 2019 06:39

João Ruas passa a dirigir a principal unidade orgânica da Universidade Politécnica

Com vista à reestruturação interna da Escola Superior de Gestão, Ciências e Tecnologias (ESGCT), uma unidade orgânica da Universidade Politécnica, tornando-a numa instituição de excelência, foi empossado, recentemente, em Maputo, João Ruas, para o cargo de director daquela unidade de ensino superior.

 

O acto enquadra-se nos planos da Universidade Politécnica, visando a melhoria da qualidade de ensino, em conformidade com a nova legislação existente para o ensino superior, no País, relativa à composição do corpo docente, entre outros aspectos.

 

Para o reitor da Universidade Politécnica, Narciso Matos, a iniciativa insere-se, igualmente, no contexto da evolução da composição dos estudantes da ESGCT: “Temos recebido estudantes cada vez mais jovens e estudantes que, nos últimos anos, têm demonstrado mais inclinação para os cursos de engenharia, que é a área que apresenta mais desafios na universidade, comparada com todas as outras, não só em Maputo, como no resto do País”, explicou.

 

Trata-se, conforme sublinhou o reitor da Universidade Politécnica, da implementação de um conjunto de medidas com o objectivo de melhorar a componente prática, a parte de saber fazer e da ligação entre a universidade e o sector produtivo.

 

“Esta é uma mudança que vai permitir fazer a reestruturação interna, a revisão dos cursos e estabelecer as parcerias dentro e fora do País e daí crescer ainda mais”, frisou.

 

O empossado considerou que as novas funções representam uma grande responsabilidade, pois passará a dirigir uma escola, que constitui a principal unidade orgânica da Universidade Politécnica.

 

“É uma boa escola, com muito potencial para ser excelente. Vou dar o meu contributo para avançarmos nesse sentido”, garantiu.

 

Como principais desafios, o novo director apontou a necessidade de revisão dos programas dos cursos, lançar e potenciar um centro de investigação de excelência a partir da universidade, uma vez que as instituições de ensino superior são consideradas boas, quando fazem uma investigação correcta.

 

“Temos que ver também a situação de muitos estudantes que não acabam os cursos, porque não conseguem fazer o seu trabalho do fim do curso, após concluírem a parte curricular. Temos que ver que motivos contribuem para que isso aconteça e encontrar plataformas para mitigar este problema”, concluiu.(FDS)  

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