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terça-feira, 17 outubro 2023 07:15

Profissionais de saúde satisfeitos com a resolução de algumas das suas inquietações

A classe expressou a sua satisfação depois de constatar que algumas das suas inquietações já estão a ser resolvidas pelo Executivo. Estes desenvolvimentos resultam das conversações com o novo grupo indicado pelo Governo, encabeçado pelo Primeiro-Ministro, Adriano Maleiane.

 

“Nós estamos num período de tréguas, neste momento queremos congratular o Governo porque algumas das nossas inquietações estão a ser resolvidas. Algumas coisas bastante importantes para nós estão a acontecer como é o caso da colocação de algum material de trabalho na maior parte das unidades sanitárias do país, embora não seja em número ou quantidades adequadas para nós trabalharmos”, disse a Secretária-geral da Associação dos Profissionais de Saúde Unidos de Moçambique (APSUSM), Sheila Helena Chuquela.

 

Em conversa com a “Carta”, Sheila Helena Chuquela disse que os associados da APSUSM também estão satisfeitos com a reposição do subsídio de risco e de localização que tinha sido reduzido, incluindo o pagamento das horas extras.

 

Porém, para a Associação, ainda não é o que eles almejam, mas pela forma como as coisas estão a decorrer, a classe tem fé que, se calhar, até ao fim deste mês de Outubro as coisas estarão normalizadas.

 

“Para que não voltemos à greve, tudo depende do que o Governo vai continuar a fazer por nós nos próximos dias. Temos fé que não há necessidade de mais uma greve dos profissionais de saúde”.

 

Já a porta-voz da APSUSM, Rosana Zunguze, adverte o Governo pelo facto de ter levantado a hipótese de responder à inquietação de um certo grupo de profissionais de saúde e deixar de lado os maqueiros, motoristas, entre outros.

 

“Para nós, a hipótese de divisão destas classes é zero. Se não forem respondidas as inquietações de todos os profissionais de saúde, incluindo os maqueiros, motoristas que também complementam o nosso trabalho, para nós a resposta será discriminatória. Ainda que eles decidam responder a um regime deste grupo, se não tiver para todos os outros, todos os associados vão voltar à força para lutar pelos direitos de toda a classe”, frisou Rossana. (M.A)

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