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sexta-feira, 09 julho 2021 08:03

Confiança das empresas na economia registou queda ligeira em Maio

O Indicador do Clima Económico (ICE), expressão da confiança dos empresários do sector real, registou uma diminuição ligeira em Maio, tendo o seu saldo continuado abaixo da média da respectiva série temporal, revelam dados tornados públicos nesta quarta-feira pelo Instituto Nacional de Estatística (INE).

 

De acordo com um comunicado de imprensa do INE, esta conjuntura desfavorável foi influenciada pelas perspectivas baixas de procura e de emprego, com maior destaque para as perspectivas de emprego que registaram uma diminuição substancial, no período de referência.

 

De acordo com a fonte, a avaliação desfavorável do clima económico deveu-se, sectorialmente, à apreciação negativa dos ramos económicos dos outros serviços não financeiros, de comércio, de alojamento, restauração e similares, bem como o de transportes e armazenagem, que juntos suplantaram os restantes sectores alvos do inquérito que registaram apreciações ligeiramente favoráveis, no mês em referência.

 

“No período em análise, o indicador da perspectiva da procura sofreu uma ligeira quebra, tendo o respectivo saldo continuado abaixo da média da respectiva série temporal, num clima em que o indicador da perspectiva de emprego também diminuiu ligeiramente, após sinais de recuperação observados no mês de Abril”, lê-se na nota.

 

Entretanto, e segundo o INE, o indicador de perspectiva dos preços registou uma estabilização, interrompendo assim a quebra do perfil favorável registado nos meses de Março e Abril, tendo o respectivo saldo continuado abaixo da média da respectiva série temporal.

 

Na pesquisa do INE contribuíram para a previsão em baixa dos preços futuros, no período em análise, a redução do indicador em todos os sectores inquiridos com excepção dos sectores da produção industrial e de construção que viram as suas perspectivas de preço aumentarem substancialmente no mês em análise.

 

Em média, 52% das empresas inquiridas enfrentaram algum obstáculo no mês de Maio, o que representou uma redução de 2% de empresas em dificuldades face ao mês anterior.

 

Trata-se de uma situação que foi influenciada pela diminuição da proporção de empresas com obstáculos em todos os sectores inquiridos com excepção do sector de transportes que subiu conforme o gráfico, com distinção de empresas de construção, produção industrial, dos outros serviços não financeiros, bem como de alojamento, restauração e similares. (Carta)

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