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quinta-feira, 08 abril 2021 08:18

Clima económico registou agravamento em Fevereiro

O Indicador do Clima Económico (ICE) registou um agravamento ligeiro, apontando para uma avaliação negativa durante o mês de Fevereiro, apesar dos indicadores de perspectiva de emprego e da procura mostrarem uma trajectória ascendente para os meses seguintes. Esta informação foi tornada pública esta terça-feira (06), pelo Instituto Nacional de Estatística (INE).

 

Num comunicado enviado à nossa Redacção, o INE descreve que a situação desfavorável da conjuntura económica moçambicana ficou a dever-se à apreciação negativa dos sectores de alojamento, restauração e similares, bem como do sector de construção, suplantando assim as avaliações abonatórias dos sectores de comércio, de produção industrial e de outros serviços não financeiros.

 

“No período em análise, o indicador da perspectiva da procura registou uma subida ligeira, facto que acontece após um ligeiro abrandamento no mês anterior. Entretanto, o respectivo saldo manteve-se abaixo da média da série temporal em referência, tendo o indicador de emprego futuro sido ligeiramente favorável se comparado com o mês anterior, mostrando, assim, sinais de recuperação para os próximos meses”, lê-se no documento.

 

A nossa fonte avança que no mesmo período a expectativa dos preços de bens e de serviços continuou em queda pelo segundo mês consecutivo, ainda que de forma ligeira, se comparado com o mês de Janeiro, tendo o respectivo saldo permanecido abaixo da média da sua série temporal.

 

De acordo com o INE, em média, 58% das empresas inquiridas enfrentaram algum obstáculo durante o mês de Fevereiro, o que representou um incremento de 4% de empresas com dificuldades face ao mês anterior.

 

“O aumento de empresas com constrangimentos no mês em análise foi influenciado, principalmente, pelo incremento de empresas com dificuldades em todos os sectores, com maior destaque para os sectores de alojamento, restauração e similares (75%), produção industrial (65%), de transportes (58%) e de comércio (57%), com a maior frequência relativamente aos outros sectores de inquérito”, concluiu a nota do INE. (Carta)

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