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BCI
quarta-feira, 15 julho 2020 06:31

Álvaro Massinga assegura destinos da CTA

Enquanto o Presidente da Confederação das Associações Económicas de Moçambique (CTA), Agostinho Vuma, não se recupera, os destinos da agremiação passam a ser conduzidos pelo empresário Álvaro Massinga um proeminente empresário de import/export, que se tornou notável no regime de Joaquim Chissano.  A informação foi anunciada, esta terça-feira (14), em conferência de imprensa, pelo Presidente da Mesa da Assembleia Geral da CTA, Rui Monteiro.

 

Antes de indigitado, Álvaro Massinga era vice-Presidente da CTA. Falando à imprensa, Massinga disse que o estado clínico de Agostinho Vuma continua estável e sob cuidados médicos dentro do país.

 

O Presidente interino da CTA condenou o acto bárbaro contra o Presidente da Confederação e reafirmou que as autoridades policiais continuam no encalço dos criminosos. “As autoridades já estão a investigar os contornos e aguardamos ansiosamente pelos resultados do trabalho em curso”, disse.

 

Apesar do choque, angústia e o desespero na instituição, Massinga assegurou que a CTA, enquanto entidade que representa os interesses do sector privado em Moçambique no processo de diálogo com o Governo, continuará com a mesma determinação no cumprimento da sua missão.

 

“Neste contexto, e olhando para a visão que orienta este mandato, particularmente para a nossa acção que é guiada pelo Plano Estratégico 2017-2020 e um programa específico de emergência desenhado no âmbito da Covid-19, queremos publicamente assumir o compromisso e cometimento de prosseguirmos com todas as acções que o Presidente Vuma orientou a sua planificação”, afirmou.

 

O Presidente interino da CTA informou, na ocasião, que a agremiação constituiu uma equipa que irá acompanhar a par-e-passo o curso de todos os acontecimentos e os desenvolvimentos do quadro clínico do Presidente Vuma e emitirá comunicados sempre que se mostrar necessário, os quais deverão ser considerados a única fonte fiável de informação.

 

O empresário e deputado na Assembleia da República Agostinho Vuma sofreu um atentado no dia 11 de Julho corrente à saída do seu escritório, ao longo da Av. Josina Machel, na cidade de Maputo e, prontamente, foi socorrido para o Instituto do Coração. (Evaristo Chilingue)

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