Ela disse que, para além destas questões, com impacto direto na opinião sobre o crédito soberano, a agência de notação financeira também estará atenta “à capacidade de produção de gás natural, que deverá começar a exportar em 2023, e isso também será relevante”. Estas questões, vincou, “serão determinantes e estão relacionadas”, porque “um programa do FMI só existirá se a dívida for sustentável, e normalmente uma reestruturação é feita para garantir a sustentabilidade da dívida, e estes são os três principais elementos para os quais estaremos a olhar do ponto de vista do crédito”.
Em termos da possível retoma da ajuda financeira do FMI, Lucie Villa disse que o importante é olhar para as condições que o Fundo colocou para reiniciar o financiamento: “Primeiro, a macroestabilidade, e penso que olhando para isso, foi moderadamente restaurada, depois auditar a dívida das empresas públicas, e a última era restaurar a sustentabilidade da dívida, e é esta condição que ainda está pendente, ou seja, é incerta qual será a avaliação do FMI”, concluiu a responsável. (Lusa)