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terça-feira, 19 novembro 2019 06:47

Clima Económico voltou a abrandar em Setembro

O Indicador do Clima Económico (ICE), que é a expressão qualitativa da confiança dos empresários, registou uma ligeira queda, no último mês de Setembro, facto que acontece após uma pequena subida no trimestre anterior, segundo revelou ontem (18) o Instituto Nacional de Estatística (INE).

 

De acordo com a autoridade estatística do país, o facto continuou a dever-se à avaliação desfavorável das perspectivas de emprego e da procura no mesmo período de referência. O Índice desceu de 98.3 pontos em Julho para 96.8 pontos em Agosto e, em Setembro passado, situou-se nos 93.6 pontos.

 

De acordo com o INE, a tendência de diminuição do ICE deveu-se, sectorialmente, à apreciação continuamente negativa da confiança em todos os ramos empresariais alvos do inquérito, nomeadamente, emprego, procura, encomendas, preços, produção industrial, vendas e limitações de actividade, excepto no sector do comércio que aumentou a sua confiança face ao trimestre anterior.

 

Dos inquiridos, o INE concluiu que as empresas com constrangimentos diminuíram em 4 por cento. “Em média, 29 por cento das empresas inquiridas enfrentaram algum obstáculo no terceiro trimestre, o que é uma redução de 4 por cento de empresas com limitação de actividade face ao trimestre anterior, contrariando assim o indicador de confiança que também diminuiu”, explica a fonte.

 

De acordo com a autoridade estatística, a diminuição de empresas com constrangimentos foi influenciada, principalmente, pelos sectores de serviços de transportes, alojamento e restauração e da construção que diminuíram a proporção de empresas afectadas por algum obstáculo no desempenho normal das suas actividades no período de referência.

 

Em contrapartida, anota o INE, o sector do comércio aumentou a proporção de empresas com alguma limitação de actividade, para os outros serviços não financeiros estabilizarem.

 

O ICE constitui uma publicação mensal sobre a conjuntura económica de Moçambique. Respondido por uma média de 690 empresas dos referidos sectores, compreende uma amostra de 1270 firmas, desde micro até grandes, localizadas em diferentes zonas do país. (Evaristo Chilingue)

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